A Eletromidia (ELMD3), primeira empresa de publicidade a abrir capital na B3, anunciou que passará a operar suas telas no aeroporto de Congonhas, um importante aeroporto do país com fluxo anual de 22 milhões de pessoas, a partir de terça-feira (6).
Essa é a primeira concessão anunciada pela empresa depois de seu IPO, realizado no início de 2021, que levantou R$ 700 milhões para a expansão de seus negócios.
A concessão possui um contrato de três anos, com um aporte de R$ 25 milhões, que possibilitará à empresa operar 84 telas, divididas entre monitores e videowalls, que cobrem todos os ambientes do aeroporto.
E Eu Com Isso?
Com essa concessão, a Eletromidia adiciona mais um aeroporto ao seu portfólio, já composto pelo Galeão (RJ), Salgado Filho (RS) e Pinto Martins (CE).
Esse segmento foi um dos mais afetados pelas medidas de restrição decorrentes da pandemia, acarretando uma queda de 42% na receita no primeiro trimestre, que foi de R$ 70,3 milhões, representando 10% do faturamento total da empresa.
Esse novo contrato não representa um grande aumento na receita para a empresa e nem um grande desembolso de capital, porém, sinaliza que ela está de olho nas oportunidades que o mercado apresenta e começou a alocar o capital levantado no IPO.
Com isso, esperamos um impacto positivo nas ações da empresa no curto prazo (ELMD3), à medida que ela consegue expandir seus contratos atingindo cada vez mais pessoas.
Hoje um dos principais contratos ativos é com a CPTM, no estado de São Paulo, no valor de R$ 750 milhões, vigente até 2030, que engloba a mídia dentro dos trens, painéis nas estações e até envelopamento de trens.
O setor de transportes hoje representa cerca de 50% da receita total da Eletromidia.
A companhia também atua forte no segmento de condomínios, um dos menos afetados pela pandemia.
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