Semana negativa nos mercados internacionais
Os principais mercados internacionais começaram a semana operando em alta na segunda-feira (22), principalmente as Bolsas asiáticas, com destaque para a Bolsa de Xangai, que subiu mais de 4 por cento devido às falas do presidente chinês. Xi Jinping afirmou que apoiará o setor privado e reduzirá o imposto sobre pessoas físicas no país. Com isso, os mercados europeu e norte-americano também iniciaram a semana com viés positivo.
A terça (23), por outro lado, foi bem negativa para os mercados estrangeiros. O movimento de venda generalizada (selloff) gerou uma forte queda nas Bolsas asiáticas. Os EUA e a Europa seguiram o movimento e tiveram um dia bem negativo. A busca por ativos seguros, fez a cotação do ouro chegar no maior número dos últimos três meses.
Na quarta-feira (24), os principais mercados do mundo operam com sinais opostos após o selloff (venda generalizada). Nos Estados Unidos e na Europa, os investidores ficaram de olho nos resultados divulgados pelas empresas no terceiro trimestre.
A quinta, por outro lado, foi um dia é de alívio e trégua nos mercados externos, mesmo com a tensão global, especialmente envolvendo a guerra comercial, as tensões geopolíticas e a alta dos juros do Fed. A fala do presidente do BCE (Banco Central Europeu), Mario Draghi, e a temporada de resultados corporativos no mundo movimentou os mercados.
A semana fechou com um dia mais uma vez negativo para os principais mercados internacionais, com quedas generalizadas ao redor do mundo. A temporada de resultados corporativos, com resultados trimestrais decepcionantes de empresas de tecnologia como Google e Amazon nos EUA, corroboraram ainda mais com o clima que já é cautela. Na esteira, os investidores digerem o PIB dos EUA, que foi divulgado minutos antes da abertura do pregão por aqui e mostrou crescimento de 3,5 por cento no terceiro trimestre, valor acima do esperado de 3,3 por cento.
E Eu Com Isso?
Em uma semana de muito selloff (vendas generalizadas) e resultados corporativos pelo mundo, o mercado brasileiro acabou sofrendo também com as oscilações. Além disso, a expectativa pelo resultado das eleições também movimentou a Bolsa e fez diversos ativos por aqui subirem.