Nesta segunda-feira (25), uma reunião promovida pela liderança do governo na Câmara dos Deputados teve a presença formal de partidos do chamado “Centrão”, oficializando a entrada desse grupo político na base formal de apoio ao governo.
O líder do governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO), conduziu a reunião para organizar a agenda legislativa prioritária para o governo. Estiveram presentes líderes partidários dos seguintes partidos: Progressistas (Arthur Lira – AL), Republicanos (Jhonatan de Jesus – RR), PRB, Patriota, PSC, PTB, PSD e PROS.
A intenção de Bolsonaro é formar uma base que chegue a até 250 deputados na Câmara. Para isso, já estão sendo distribuídos cargos-chave de segundo e terceiro escalão da administração pública federal.
O presidente se fortalece no Congresso ao formar uma base formal de apoio. Como já foi mencionado por aqui diversas vezes, o sistema político brasileiro condiciona o sucesso da agenda de governo a uma coalizão majoritária no Congresso, para que o Executivo colecione mais vitórias do que derrotas nas Casas Legislativas. A grande incógnita dessa nova aliança é o alcance sobre a agenda de reformas, a ser pautada (espera-se) no pós-pandemia.
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