A BR Distribuidora (BRDT3), agora Vibra Energia (novo nome da companhia), espera levantar aproximadamente R$ 1 bilhão com a venda de até 25 de seus ativos logísticos, nos quais a distribuidora não possui mais interesse.
A estratégia da companhia com os desinvestimentos é ampliar a sua vantagem competitiva, deixando a estrutura mais leve e otimizada.
No balanço do segundo trimestre, a Vibra Energia divulgou que já tem avançado nas negociações para 3 de seus ativos, que devem gerar cerca de R$ 130 milhões até o fim deste ano.
Além dos desinvestimentos, outra estratégia da distribuidora está no movimento de transição energética para uma economia de baixo carbono, visando estar mais bem posicionada no mercado de energia elétrica, ao substituir os combustíveis mais poluentes por outros de menor impacto, como o gás natural, por exemplo.
De acordo com o CEO, Wilson Ferreira Jr, a rede tem aproximadamente 8 mil postos hoje, sendo um dos maiores custos a energia elétrica, além da compra de combustíveis e aluguéis.
A ideia é utilizar a estrutura da Targus, a recém comprada comercializadora de energia, para oferecer soluções de energia renovável para a rede de postos, tanto para economia de custos quanto para adequação às mudanças em relação às políticas ambientais.
O objetivo no longo prazo é que a companhia se torne uma distribuidora e comercializadora completa de energia renovável, atuando com combustíveis e fontes de energia mais limpas, em substituição ao óleo diesel, por exemplo, avaliando quais as próximas fontes com grande potencial (etanol, biocombustíveis, gás natural, hidrogênio, etc).
Nesse sentido, a Vibra está em fase final de estruturação de uma trading de etanol e de derivados, com um anúncio de novidades para setembro.
E Eu Com Isso?
Olhando para os desinvestimentos nos ativos de logística, os efeitos nos resultados já poderão ser sentidos nos próximos resultados.
Já na transição de segmentos, o movimento também é positivo no médio e longo prazo para a Vibra Energia (BRDT3), visto que, a partir dos desinvestimentos, a companhia poderá gerar recursos para financiar e melhor compatibilizar a base de ativos com sua operação, reduzindo a ociosidade, otimizando custos e compatibilizando a sua oferta de produtos e de serviços com as mudanças na demanda do mercado.
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