A Docusign (DOCU), companhia americana de assinatura digitais de documentos, anunciou, nesta quinta-feira (2), seus resultados do terceiro trimestre do ano fiscal de 2022, encerrado no dia 31 de outubro.
Os números vieram abaixo do esperado em termos de “contas” (billings) e no guidance para o próximo trimestre. A receita deste trimestre, assim como as margens apresentadas, vieram boas e acima do esperado.
A receita líquida totalizou US$ 545,5 milhões, um crescimento expressivo de 44% na comparação anual. O resultado é superior ao guidance fornecido pela companhia que ia até US$ 532 milhões. O total de “contas” (billings) foi de US$ 562 milhões.
Esta métrica, que representa o total de receita com clientes atuais renovados e novos contratos, veio abaixo do guidance e das projeções, que estavam mais próximas aos US$ 600 milhões. Este indicador é um preditivo do potencial futuro de receitas.
A margem bruta passou de 79% para 82% na comparação anual. Já a margem operacional ajustada foi de 22%, salto de quase 9 pontos percentuais. Os ajustes incluem amortização de intangível e, principalmente, despesas com remuneração de ações, que representaram quase 25% do total de despesas no período.
O lucro líquido ajustado por ação foi de US$ 0,58. Desconsiderando os ajustes, teria havido um prejuízo por ação de 0,03. A geração de caixa livre (free cash flow) foi de mais de US$ 90 milhões, bem superior aos US$ 38 milhões gerados em caixa no 3T21.
E Eu Com Isso?
O resultado da Docusing foi misto. A despeito de um trimestre razoável em termos de receita e lucro, o baixo volume de crescimento de novos contratos bem como o guidance mais fraco que o esperado certamente irá prevalecer. As ações DOCU desabam 32% no pré-mercado.
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