A maior rede de hospitais de capital aberto no país, a Rede D’Or (RDOR3), divulgou seus resultados referentes ao 3T21, na noite desta quarta-feira (03), após o fechamento de mercado. A companhia apresentou mais um trimestre de forte crescimento, com recorde na receita líquida e Ebitda, mais uma vez impulsionado pelas aquisições no período.
A receita líquida cresceu quase 40% na comparação anual, alcançando R$ 5,9 bilhões, com maior ticket médio devido ao retorno de procedimentos de maior complexidade juntamente com a redução de pacientes de Covid-19, se comparado com o 2T21, a companhia teve um crescimento de 2% na receita.
Além disso, a companhia adicionou mais 2 mil leitos operacionais desde outubro de 2020, com as aquisições concluídas. A taxa de ocupação teve uma queda de 4.5 pontos percentuais em relação ao 2T21, o que já era esperado com a redução das internações por Covid no país.
O Ebitda recorrente (retirando efeitos pontuais de Covid e mudança no plano de remuneração variável) foi de R$ 1,5 bilhão, com margem Ebitda de 28,5% no trimestre, que correspondeu a uma redução de 1,2 ponto percentual na margem.
O Lucro Líquido foi impactado por uma despesa com juros maior, alcançando R$ 378 milhões, uma expansão de 8,2% em relação ao 3T20, que resultou em uma compressão de 2 pontos percentuais na margem líquida do trimestre.
A Rede D’Or encerrou o trimestre com um endividamento líquido de R$ 11,5 bilhões, com uma relação Dívida Líquida/ Ebitda de 2,5 vezes.
E Eu Com Isso?
Os resultados apresentaram mais uma vez uma forte expansão de receita, mas a companhia começou a sofrer com margens, pelo aumento nas despesas financeiras e um gasto com pessoal maior no período.
Em complemento às aquisições, a Rede D’Or ainda conta com mais de 40 projetos de expansão e construção na frente orgânica de crescimento.
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