A Companhia Brasileira de Alumínio, conhecida como CBA e listada como CBAV3, única empresa integrada do país, divulgou seus resultados referentes ao 2T21, na noite desta terça-feira (10), após o fechamento de mercado. Essa é a primeira divulgação após a estreia como companhia de capital aberto (pós IPO).
Em comparação com o mesmo período do ano passado, no pico da pandemia, a companhia obteve fortes crescimentos, com combinação de melhores preços do alumínio no preço de referência internacional, além de maior produtividade e demanda por alumínio no país, com a retomada da indústria automotiva, maquinários e construção civil principalmente.
A receita líquida foi de R$ 1,9 bilhão no trimestre, um crescimento de 74% em 12 meses e cerca de 10% acima do trimestre anterior (1T21), reflexo do resultado da divisão de alumínio que contribuiu com mais de 90% do faturamento.
Além disso, o Ebitda recorrente foi de R$ 363 milhões, bem estável em relação ao 1T21 (R$ 360 milhões), com margem de 19%, levemente abaixo do trimestre anterior.
Em comparação com o 2T20, o crescimento foi de 110%.
O volume de vendas em relação ao 1T21 foi mais baixo, alcançando 120 mil toneladas contra 126 mil toneladas de alumínio, mas ainda em patamares mais altos que o ano de 2020.
Ademais, a alavancagem da companhia reduziu de forma forte pela melhoria do Ebitda acumulado nos últimos doze meses, além da redução do endividamento pela marcação do câmbio mais baixo no período, com a relação Dívida Líquida / Ebitda chegando a 2,36 vezes, em comparação com os 3,53 vezes do 1T21.
E Eu Com Isso?
Os resultados deste trimestre foram majoritariamente puxados pelo melhor preço do alumínio no mercado, com o preço de referência na LME (London Mercantile Exchange) chegando a US$ 2400 por tonelada contra US$ 2096 por tonelada do 1T21.
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