A Apple (AAPL) apresentou nesta quarta-feira (28), após o fechamento do mercado, os seus resultados do segundo trimestre do ano fiscal de 2021, equivalente ao primeiro trimestre do ano-calendário. Os números vieram bons, acima do esperado em termos de receita, margens e lucro por ação.
A receita líquida no trimestre foi de 89,58 bilhões de dólares, recorde para um primeiro trimestre e crescimento de 54 por cento na comparação. Todos os segmentos desempenharam bem, destaque para a linha do Iphone, Mac e Ipad. Acessórios e serviços tiveram um desempenho mais tímido, com taxas de crescimento menos robustas que as demais categorias.
Margens: a margem bruta expandiu de 38,36 por cento para 42,5 por cento. Além disso, a margem operacional alcançou o patamar dos 30,7 por cento: um salto superior a 8 pontos percentuais.
O lucro por ação foi de 1,40 dólares contra 0,64 dólares no 1T20. A geração de caixa livre (caixa gerado pelas operações menos investimentos em bens de capital) foi de 24 bilhões de dólares no trimestre, sendo que destes, a companhia remunerou os acionistas em 22 bilhões de dólares: 3,4 bilhões em dividendos (retorno “yield” de 0,15 por cento) e recompras de 18,54 bilhões de dólares (0,8 por cento do valor de mercado da companhia).
E Eu Com Isso?
O resultado da Apple veio bom e acima das expectativas. Acreditamos que as ações AAPL irão reagir positivamente ao resultado divulgado.
A venda de dispositivos (smartphones – Iphone, tablets – Ipad, computadores – Mac) bombou mais uma vez no último trimestre. A julgar pelo desempenho apresentado neste período, a Apple ganhou participação de mercado nestas categorias, com seus recentes lançamentos sendo bem recebidos pelo público consumidor.
O Iphone segue sendo um destaque a parte: crescimento de 66 por cento na comparação anual; a linha Mac também desempenhou bem, crescimento de 70 por cento, e tablets, 79 por cento. Acessórios e serviços cresceram 25 por cento e 27 por cento, respectivamente. A primeira linha representa 53 por cento do total das receitas da Apple.
Em termos regionais, os crescimentos foram de 35 por cento em América, 56 por cento Europa, 88 por cento China, 49 por cento Japão e 94 por cento Ásia (ex Japão e China). Destaque, então, para os asiáticos, que sustentaram um crescimento mais forte que as demais regiões. Em tese, são regiões cuja penetração de dispositivos móveis é menor que nas regiões mais desenvolvidas, o que confere uma avenida de crescimento mais evidente para as companhias de tecnologia com atuação global.
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