O Inter acaba de levantar 1,2 bilhões de reais em sua oferta de ações (follow-on), posicionando o banco digital mineiro para seguir crescendo na via de marketplace.
O preço da oferta foi definido em 62,50 reais por ação do tipo unit (BIDI11), 3 por cento abaixo do último preço de fechamento (64,49 reais) antes do anúncio da transação.
O banco vendeu 18,5 milhões de novas units, incluindo um lote adicional que aumentou a oferta em quase 30 por cento. A procura 3 vezes maior que a demanda para este nível de preço.
Em uma oferta totalmente primária, o Follow-on do Banco Inter (BIDI11) vem para reforçar o seu crescimento e acelerar a transformação em uma plataforma de soluções financeiras digitais, por meio de aquisições e implementação de parcerias e novas tecnologias. Esperamos impacto positivo no preço das ações no curto prazo (BIDI11).
O banco tem fortalecido a sua operação de marketplace nos últimos meses, uma das principais iniciativas que incorporam a gama de serviços oferecidas pelo seu aplicativo (Super App).
Em 2019 a operação ainda engatinhava: no segundo trimestre do ano passado, o GMV (volume total de vendas transacionadas por meio do seu marketplace) foi de apenas 11,8 milhões de reais, no segundo trimestre de 2020 o número saltou para 122,8 milhões de reais. Além dele, o Intercel também estreou neste período: em 40 dias de operação foram vendidos 33 mil chips.
Recentemente a empresa passou a conectar clientes do Banco à diversas lojas parceiras, com ganho de cashback por meio de compras em suas lojas por intermédio do Inter.
O banco segue buscando ampliar as funcionalidades do seu aplicativo, uma forma de atrair clientes e tentar rentabilizar a sua operação oferecendo diversos produtos bancários ou não.
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