Bitcoin - Levante Ideias de Investimentos

O Bitcoin não morreu

As notícias da morte do Bitcoin são muito exageradas. Pior do que isso, são erradas. Periodicamente, e com mais ênfase nos últimos meses, alguns “especialistas” – e as aspas aqui são necessárias – profetizaram a morte da criptomoeda.

“O Bitcoin é especulação”, dizem. “O Bitcoin não é sustentável”, afirmam. Bem, antes de dizer o que eu penso, vou apresentar apenas dois fatos.

1) O Banco do Povo, o Banco Central chinês, vai começar a testar sua moeda digital. O yuan digital visa substituir as moedas e as cédulas, que são ineficientes, caras de produzir, duram pouco e permitem atividades clandestinas.

O BC de lá começou cedo. Os primeiros estudos datam de 2014, há sete anos, portanto. E a meta é não apenas aumentar a eficiência dos pagamentos, controlar melhor a economia e, de quebra, reduzir a dominância dos gigantes financeiros chineses, como AliPay.

O objetivo de Pequim é usar sua moeda digital para permitir a internacionalização do yuan. Apesar de a economia chinesa ser a segunda maior do mundo, sua moeda está restrita às próprias fronteiras, diferentemente do dólar.

Com uma moeda digital, seria muito mais fácil internacionalizar o yuan. Pense nas consequências disso para o Brasil – a China oscila entre a segunda e a primeira posições entre nossos parceiros comerciais.

2) O Federal Reserve, o Banco Central americano, está atrasado em relação a seu colega chinês. No entanto, a instituição comandada por Jeremy Powell quer mudar isso.

Há uma semana, Powell declarou em uma entrevista que o Fed deve publicar um relatório sobre a emissão de uma moeda digital ainda durante o verão americano, que começa em poucos dias.

Nos textos oficiais do Fed há indicações claras de que termos como “registro eletrônico” ou “token”, que são correntes no universo das criptomoedas, chegaram ao Fed.

Os objetivos são parecidos com os do outro lado do Pacífico: aumentar a eficiência dos pagamentos e permitir um controle melhor sobre a economia, elevando a eficácia da política monetária.

Bancos Centrais são instituições conservadoras. Ou seja, elas são cautelosas em adotar novidades. Porém, quando o fazem, são capazes de mudar o cenário. E, além das decisões dos BCs, há dezenas de outras indicações de que os criptoativos vieram para ficar.

Os exemplos são inúmeros. Grandes empresas começaram a comprar Bitcoins. O Mercado Livre, por exemplo, anunciou recentemente a compra de 7,8 milhões de dólares na criptomoeda, assim como empresas asiáticas passaram a comprar Bitcoins para se proteger de riscos de mercado.

O mercado financeiro tradicional embarcou nisso. Os bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley passaram a oferecer fundos de Bitcoins para os clientes de alta renda.

A corretora de criptomoedas americana Coinbase listou suas ações no Nasdaq, em abril, e gerou uma empresa com valuation de 100 bilhões de dólares. No Brasil, um Exchange Traded Fund (ETF) de criptomoedas captou um bilhão de reais em uma semana.

Aqui eu preciso fazer uma confissão. Eu fui um daqueles economistas tradicionais que desconfiava que o Bitcoin era uma bolha.

Quando lancei a Levante Ideias de Investimentos, eu deliberadamente deixei de fora as análises de criptoativos. Aos poucos, porém, percebi que elas eram uma tendência irreversível. Foi quando tive a sorte de conhecer a Fernanda Guardian.

Fernanda é engenheira formada pela Universidade de São Paulo e trabalhou na área de tecnologia no Citibank. Ela deixou uma carreira promissora no banco para se dedicar integralmente ao estudo das criptomoedas, tamanha é a convicção dela no potencial desse mercado.

Foi ela que me apresentou, por exemplo, o conceito de análise on-chain. É um acompanhamento do mercado de Bitcoin cuja base são os movimentos de quem está comprando, vendendo, armazenando ou minerando bitcoins.

Dependendo desses movimentos, pode fazer sentido alocar mais ou menos da carteira em criptomoedas. Esses dados são monitorados 24 horas por dia, por empresas de big data especializadas. Não, eu também não conhecia.

E assim como essa ferramenta, há dezenas de outras maneiras de analisar os comportamentos futuros do Bitcoin.

Que pode ser uma novidade e baseado em uma tecnologia inovadora, mas cujos preços são regidos pelas mesmas velhas oferta e procura. Quando a demanda aumenta, o preço sobe, e vice-versa.

Tudo parece muito complicado, mas a Fernanda é uma daquelas entusiastas do assunto capaz de explicar tudo com clareza. No início deste ano, ela lançou um curso para ensinar como investir nesses ativos, e fornece insights para seus 23 mil seguidores nas redes sociais. Porém, ela mesma se incomoda porque, com esses recursos, ela tem dificuldade de ir tão a fundo quanto gostaria.

E por isso, a partir de agora, Bitcoin e criptomoedas passam oficialmente a fazer parte do portfólio de estratégias de investimento da Levante, por meio da série Cripto Research, que inclui o curso Cripto Sem Medo.

É um treinamento exclusivo, com 22 vídeos organizados em quatro módulos, com a tradicional qualidade e assertividade da Levante Ideias de Investimentos. E, com a vinda da Fernanda, avançamos em nossa missão de fazer os brasileiros investirem melhor.

Indicadores I

A taxa de desocupação subiu para 14,7 por cento no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 0,8 ponto percentual na comparação com o último trimestre de 2020 (13,9 por cento). Isso corresponde a mais 880 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões na fila em busca de um trabalho no país. É a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012.

Indicadores II

O número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos caiu para 406 mil na semana encerrada em 23 de maio, ante os 444 mim pedidos da semana passada. O resultado ficou abaixo da expectativa, que era de 425 mil pedidos. E a segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre indicou um crescimento de 6,6 por cento, sem alteração em relação à prévia anterior.

E Eu Com Isso?

Os contratos de índice iniciam o dia com uma leve alta tanto no mercado brasileiro quanto no americano. A tendência é positiva, com uma perspectiva de volatilidade.

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

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Leia também: Investir em Bitcoin: 3 Razões para Fazer Isso Agora.

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