Na manhã de quarta-feira (8), a Klabin realizou seu investor day, revelando o que espera para os próximos anos e comentando a trajetória da companhia até aqui. Maior empresa de embalagens em papel do país, a Klabin é a única do setor de papel e celulose que produz três tipos de celulose.
Após 12 anos de crescimento contínuo no Ebitda, a empresa pretende continuar essa trajetória ascendente, principalmente por conta do projeto Puma II, o maior investimento da história da companhia em cerca de R$ 12,9 bilhões.
Para a execução desse projeto, a companhia se alavancou, chegando a uma dívida líquida/ Ebitda de 4 vezes no fim do ano passado.
Atualmente, a alavancagem em dólar está em 3,1 vezes. Mesmo assim, a Klabin busca cumprir sua política de dividendos, distribuindo entre 15% e 25% do Ebitda ajustado.
Para os próximos anos, a companhia irá focar em sua excelência operacional, aumento no share of wallet (bolso total do cliente) em clientes e segmentos estratégicos, flexibilidade comercial e operacional e no desenvolvimento de produtos de maior valor agregado, que possuem prêmios de preços e maiores margens.
E Eu Com Isso?
Vemos a Klabin muito bem-posicionada no setor, principalmente devido a sua flexibilidade por atuar tanto com fibra curta como com fibra longa, além do fluff.
Também destacamos sua liderança em embalagens de papel, segmento que vem apresentando forte crescimento nos últimos anos, devido ao crescimento do e-commerce e delivery de comidas.
A companhia destacou também que 92% de sua produção de celulose já está contratada para 2022, o que traz uma maior previsibilidade e segurança em um setor cíclico como o de papel e celulose.
A Klabin também vem reduzindo sua exposição ao mercado asiático, aumentando sua participação na Europa, América Latina e Estados Unidos.
Ainda enxergamos com bons olhos o Projeto Puma II, que apesar do aumento da alavancagem de curto prazo, trará ótimos retornos para a companhia no longo prazo, aumentando sua capacidade e reduzindo ainda mais seu custo caixa.
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