7 de setembro – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br Recomendações, análises e carteiras de investimentos para maiores rentabilidades. Thu, 09 Sep 2021 14:08:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.1 https://levanteideias.com.br/wp-content/uploads/2018/02/cropped-avatar_lvnt-32x32.png 7 de setembro – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br 32 32 Greve ou paralisação https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/greve-ou-paralisacao https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/greve-ou-paralisacao#respond Thu, 09 Sep 2021 14:08:49 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=30766 Para além da crise política instaurada em Brasília – especialmente após as manifestações do 7 de setembro, que trouxeram como efeito prático a suspensão da agenda legislativa no Congresso – o mercado também adiciona, no radar, o risco de mais uma greve generalizada dos caminhoneiros ao redor das estradas brasileiras. Na noite desta quarta-feira (8),… Read More »Greve ou paralisação

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Para além da crise política instaurada em Brasília – especialmente após as manifestações do 7 de setembro, que trouxeram como efeito prático a suspensão da agenda legislativa no Congresso – o mercado também adiciona, no radar, o risco de mais uma greve generalizada dos caminhoneiros ao redor das estradas brasileiras.

Na noite desta quarta-feira (8), foram registradas paralisações da categoria em ao menos 15 estados do País, em um movimento considerado heterogêneo e que não se limitou às demandas da classe.

Nenhum dos líderes de movimentos dos caminhoneiros se manifestou como autor da paralisação, mas alguns nomes de destaque da categoria clamam pela destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal para cessar com os protestos.

Ainda ontem, o presidente Bolsonaro encaminhou um áudio para seus apoiadores, pedindo para que os caminhoneiros desmobilizassem os bloqueios em rodovias, sob pretexto de evitar mais uma crise de desabastecimento e, consequentemente, sobre os preços dos combustíveis.

Segundo o presidente, a categoria é aliada, mas as paralisações acabam atrapalhando a economia – em especial, os mais pobres.

Um dos nomes mais relevantes da greve ocorrida em 2018, o presidente da Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim (também conhecido como Chorão), veio a público repudiar as atuais paralisações e afirmar que os caminhoneiros estariam sendo usado como massa de manobra.

Segundo Chorão, o movimento não reflete as pautas da categoria dos transportadores autônomos e tem cunho político, com participação de empresários de transporte e seus funcionários celetistas.

E Eu Com Isso?

Dada a conjuntura e as motivações que levaram às atuais paralisações, não se espera uma greve generalizada da categoria e problemas maiores de desorganização da cadeia produtiva.

Com o apelo do presidente Bolsonaro, a tendência é que os bloqueios sejam desmontados até o fim desta semana e o fluxo das rodovias volte à normalidade.

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Discursos no feriado https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/discursos-no-feriado https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/discursos-no-feriado#respond Wed, 08 Sep 2021 13:43:13 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=30742 Enquanto os mercados permaneciam fechados devido ao feriado do Dia da Independência, o cenário político foi agitado. O presidente Jair Bolsonaro reuniu uma multidão de apoiadores em duas manifestações públicas de grandes proporções, uma delas em Brasília pela manhã e a outra em São Paulo durante a tarde. O grande número de presentes nas manifestações… Read More »Discursos no feriado

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Enquanto os mercados permaneciam fechados devido ao feriado do Dia da Independência, o cenário político foi agitado.

O presidente Jair Bolsonaro reuniu uma multidão de apoiadores em duas manifestações públicas de grandes proporções, uma delas em Brasília pela manhã e a outra em São Paulo durante a tarde.

O grande número de presentes nas manifestações mostra que o governo ainda conta com um expressivo apoio popular, e que uma parcela ampla da população e do eleitorado permanece fiel às teses que foram vitoriosas na eleição de 2018.

Bolsonaro proferiu dois discursos fortes, com críticas ao Judiciário e, em especial, o STF (Supremo Tribunal Federal). E as declarações do presidente poderão ampliar a tensão nas relações entre os Executivo e Judiciário.

A avaliação é que esse aumento da tensão poderá dificultar o andamento de pautas importantes para a solução da crise fiscal, como a questão dos pagamentos de precatórios. Os precatórios são dívidas do governo decorrentes da perda de processos judiciais.

Em 2021, a estimativa é que a União terá de arcar com cerca de R$ 50 bilhões nesses pagamentos, ao passo que a cifra para 2022 quase dobra. A estimativa é que a conta dos precatórios poderá chegar a R$ 90 bilhões.

Para fazer frente a esses 40 bilhões a mais no Orçamento, o governo vinha negociando parcelar essa parte da dívida.

As conversas se iniciaram no Congresso.

O governo enviou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nesse sentido, mas que encontrou resistências do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que preside o Senado.

Como as principais lideranças políticas resistiram à ideia, o governo passou a conversar diretamente com Luiz Fux, presidente do STF. As declarações presidenciais durante o feriado podem tornar essa conversa mais difícil.

Numa demonstração de desagrado, Pacheco cancelou as votações no Senado agendadas para esta quarta-feira (08) e para a quinta-feira (09), por considerar que não há ambiente político para a realização de votações. A avaliação é de que o clima para os projetos do governo ficou mais complicado.

O parcelamento dos precatórios é essencial para que o governo federa consiga equilibrar suas contas e também pagar o Auxílio Brasil, programa que pretende suceder o Bolsa Família.

Sem ele, ou o Auxílio Brasil ou o teto de gastos serão prejudicados, com consequências potencialmente negativas tanto para o crescimento real da economia quanto para a percepção dos investidores quanto ao risco do mercado brasileiro.

E Eu Com Isso?

Os contratos futuros de Ibovespa iniciaram a quarta-feira pós-feriado com uma forte baixa de quase 1%, com o mercado se ajustando após um dia sem negociações.

A sessão deverá ser marcada por forte volatilidade decorrente do noticiário, especialmente as notícias políticas.

As notícias são negativas para a Bolsa.

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Manifestações do feriado https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/manifestacoes-do-feriado https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/manifestacoes-do-feriado#respond Mon, 06 Sep 2021 14:04:44 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=30715 Na véspera do feriado da Independência do Brasil, as preocupações sobre possíveis escaladas de tensão nas principais capitais do País deixam atores políticos em alerta, mas também podem ter efeitos práticos na agenda legislativa do restante da semana. Estão marcados atos favoráveis e contrários ao governo para esta terça-feira (7), nas principais capitais brasileiras. No… Read More »Manifestações do feriado

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Na véspera do feriado da Independência do Brasil, as preocupações sobre possíveis escaladas de tensão nas principais capitais do País deixam atores políticos em alerta, mas também podem ter efeitos práticos na agenda legislativa do restante da semana.

Estão marcados atos favoráveis e contrários ao governo para esta terça-feira (7), nas principais capitais brasileiras.

No caso das manifestações pró-governo, espera-se a presença do presidente Bolsonaro na capital paulista, com o intuito de reaquecer sua base mais fiel e demonstrar, nas ruas, a força do Planalto na atual conjuntura.

Ainda que o prognóstico não preveja a presença de violência ou confronto generalizado nos atos, as manchetes dos jornais, no dia seguinte, devem trazer repercussões e comentar as bandeiras defendidas por ambos os grupos políticos – no caso da oposição, notadamente, o pedido de impeachment de Bolsonaro, e no caso dos apoiadores do governo, ataques aos outros Poderes, na esteira das declarações feitas pelo presidente nas últimas semanas.

Sendo assim, o ambiente político da semana ficará contaminado pelos desdobramentos das manifestações e o Congresso Nacional deve pautar a agenda legislativa de acordo com o clima posterior às manifestações.

Na quarta-feira (8), a Câmara dos Deputados pretende iniciar a votação do novo Código Eleitoral e pode aproveitar a cobertura mais ampla dos atos do feriado para acelerar o processo de tramitação deste polêmico projeto de lei.

No Supremo Tribunal Federal, será retomado o julgamento do marco temporal para demarcação de terras indígenas, assim como um mandado de segurança que busca barrar a votação do novo Código Eleitoral.

O marco temporal é um tema que mobiliza grande parte do mundo político, em especial o agronegócio e a bancada ligada aos povos indígenas.

De qualquer modo, esta será mais uma semana em que a pauta econômica deve ficar em segundo plano, na espera de novas negociações políticas.

As manifestações, nesse sentido, não auxiliam a ala econômica, na medida em que devem colocar ainda mais ruído entre os Poderes no curto prazo. 

E Eu Com Isso?

Tendo em vista o noticiário corporativo pouco movimentado, o feriado nos EUA e o clima político tenso para o 7 de setembro, a bolsa brasileira hoje deve operar em compasso de espera e cautela sobre as manifestações desta terça-feira.

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Leia também: Um novo sete de setembro | Política sem Aspas.

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Um novo sete de setembro | Política sem Aspas https://levanteideias.com.br/politica-sem-aspas/um-novo-sete-de-setembro-politica-sem-aspas https://levanteideias.com.br/politica-sem-aspas/um-novo-sete-de-setembro-politica-sem-aspas#respond Fri, 03 Sep 2021 23:00:00 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=30658 Todo mundo sabe da história contada da Independência do Brasil. Às margens do Rio Ipiranga, Dom Pedro I teria apontado, do alto de seu cavalo, a espada em riste e ratificado a ordem de separação do Brasil de sua colônia portuguesa, com o consagrado “Independência ou morte”. Essa memória, porém, é mais presente no imaginário… Read More »Um novo sete de setembro | Política sem Aspas

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Todo mundo sabe da história contada da Independência do Brasil. Às margens do Rio Ipiranga, Dom Pedro I teria apontado, do alto de seu cavalo, a espada em riste e ratificado a ordem de separação do Brasil de sua colônia portuguesa, com o consagrado “Independência ou morte”.

Essa memória, porém, é mais presente no imaginário da população brasileira do que propriamente nos registros históricos. Não há evidências de que o grito do Ipiranga foi proferido e, na verdade, conta-se que o imperador estava sofrendo de problemas intestinais – concretizando um 7 de setembro, no mínimo, constrangedor.

Em 1888, o artista Pedro Américo pintou o quadro que hoje representa o gesto oficial de independência do Brasil. De fato, por vezes a realidade pode ser muito tediosa. Exatos 199 anos depois, observamos um presidente usando do mesmo ufanismo para mobilizar seus apoiadores a irem às ruas das principais capitais do País.

Ao afirmar que existem apenas três possibilidades para seu futuro, “estar preso, ser morto ou a vitória”, Bolsonaro indiretamente apela para o emocional de seus apoiadores – que consideram as duas primeiras alternativas desfechos trágicos – e tenta criar uma narrativa de libertação nos mesmo moldes do episódio que deu origem ao feriado do 7 de setembro.

Curioso é perceber que a realidade pode, mais uma vez, ser muito menos impactante do que o discurso que a precede. O presidente incita manifestações contra outros Poderes e pede para a população dar “um recado para o Brasil e para o mundo, dizendo para onde esse país irá”. Um olhar atento, contudo, pode levar a crer que existe uma minuciosa estratégia traçada por detrás do evento, que visa beneficiar mais o presidente do que trazer qualquer tipo de ruptura.

Mais do que um novo sete de setembro, Bolsonaro tem objetivos mais importantes com as manifestações por ele promovidas neste próximo feriado. Além de confrontar e intimidar, em nome de uma suposta justiça, as instituições que servem, recorrentemente, de contrapeso às suas vontades, a ocupação das ruas na próxima terça-feira (7) servirá de vitrine para que o atual governo e seus apoiadores demonstrem força política, de olho em 2022.

Se, enquanto nos aproximamos da marca de um ano até às eleições do ano que vem, a avaliação do atual mandato segue nas mínimas históricas, ao mesmo tempo os 20% a 25% de apoio a Bolsonaro – seu núcleo duro eleitoral – parecem ser suficientes para colocá-lo contra o ex-presidente Lula em um eventual segundo turno. O cenário perfeito para ambos, já que Lula acredita que pode colher frutos do antibolsonarismo, e vice-versa.

Nesse contexto, os alertas para que o presidente modere seu discurso visando ganhar apoio de maior parcela do eleitorado são tão inócuos quanto os apelos para que as manifestações do 7 de setembro não sejam violentas. Fato é que, com a autorização da justiça para que a oposição também organize protestos no mesmo dia, vai depender muito mais do calor do momento (e, claro, da força policial) para que não haja confronto entre os participantes.

Está posto, ainda, que a agenda do 7 de setembro é também um projeto de longo prazo que vem sendo construído pelo atual presidente e movimentos de direita conservadora. Longe do PSDB e de outros partidos cuja origem se remete à antiga direita brasileira (como o PFL, entre outros), uma nova direita tenta se consolidar no cenário político brasileiro. É um grupo que não tem muito interesse na dinâmica coletiva de sociedade, que exacerba os direitos individuais e que não nutre apreço pela Constituição Federal de 1988 e o marco institucional que ela representou para o País.

Com efeito na experiência de Donald Trump e o Partido Republicano, a estratégia bolsonarista é ir muito além de 2022. Em caso de reeleição, mantendo-se no poder; em caso de derrota nas urnas, não reconhecendo o resultado e preparando uma eventual volta para a política em pleitos posteriores.

Desse modo, não há risco de ruptura justamente porque também não interessa aos movimentos bolsonaristas perder a legitimidade e o direito a ocupar as ruas. É provável, no entanto, prever mensagens mais enfáticas de seus apoiadores – das mais generalizadas, contra o status quo, até as mais direcionadas, a ministros do Supremo Tribunal Federal, por exemplo.

Por outro lado, há uma narrativa homérica em torno das manifestações, que ajuda a conectar o presidente com suas bases e incentivá-las a participar. Nesta semana, Bolsonaro afirmou que “nunca outra oportunidade para o povo brasileiro foi tão importante ou será importante quanto esse nosso próximo 7 de Setembro.” Em que pese toda a catarse envolvida, a realidade não deve comparar as manifestações àquelas que precederam o impeachment de Dilma Rousseff – as maiores já registradas na história brasileira.

Dado toda a conjuntura atual, o mercado prefere tomar cautela extra para o feriado. Ainda mais por conta do feriado do 6 de setembro (Labor Day) nas bolsas americanas, será provável alguma realização no pregão da véspera e, a depender do desfecho, durante o resto da semana.

Não espere, no entanto, grandes mudanças no cenário político atual. Os desafios continuam grandes, o país continua crescendo pouco, reformas permanecem paralisadas e os governantes atendem mais seus próprios interesses do que os interesses da população.

Leia a minha última coluna para ficar por dentro do que movimenta Brasília: Taleban, geopolítica e poder | Política sem Aspas.

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