A receita líquida totalizou 200,690 bilhões em moeda local (remimbi), um crescimento de 29% ano contra ano. O resultado foi um pouco abaixo das expectativas, que eram de aproximadamente 204,1 bilhões.

Destaque para o varejo internacional que segue tendo maior crescimento na comparação anual, na ordem de 34%. O comércio local (China) cresceu 33% e teve a maior participação na receita de 63%.

Ainda dentro dos resultados da receita, o segmento Cloud Computing cresceu 33% na comparação anual, seguindo a tendência do trimestre anterior.

Além disso, o resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado totalizou 34,8 bilhões, queda de 27%. A queda nesta linha indica uma relevante compressão de margem que era de 31% no terceiro trimestre de 2020 e reduziu para 17% no final do terceiro trimestre deste ano. A compressão de margem tem relação com a inflação global que tem afetado custos como serviços, fretes, entre outros.

O lucro líquido ajustado, por sua vez, totalizou 5,367 bilhões, queda de cerca de 5 vezes o lucro do mesmo período no trimestre do ano passado. Considerando o resultado por ação e por ADR, o lucro foi de US$ 0,22, abaixo dos US$ 1,86 esperados.

O fluxo de caixa livre no trimestre foi de 35,830 bilhões, queda de 34% no comparativo anual. A queda foi um mix entre decréscimo dos ganhos com as atividades e acréscimo de investimentos nas áreas estratégicas.

E Eu Com Isso?

O resultado do Alibaba Group foi misto, com aumento de receita, compressão de margens e um lucro abaixo do esperado.

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Leia também: Vendas do Alibaba no dia dos solteiros.

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Somente no terceiro trimestre deste ano, a companhia entregou um crescimento robusto de vendas no varejo, de 18,1% vs. 3T20.

Entre os fatores que viabilizaram esse avanço, destacam-se o ótimo desempenho dos canais digitais, combinado com o maior fluxo nas lojas físicas.

A venda de mesmas lojas (Same Store Sales ou SSS) apresentou crescimento de 10,6% na base anual (3T21 vs. 3T20), sendo considerada uma taxa bastante robusta.

Ademais, o desempenho das Lojas Maduras (Mature Same Store Sales ou MSSS) também foi muito positivo, com um crescimento de 7,9% em relação ao 3T20.

A companhia entregou um lucro bruto consolidado (incluindo operações de varejo, atacado e outras unidades de negócio) de R$ 241,9 milhões no 3T21, que representou uma margem bruta de 28,1%, um crescimento de 30 pontos-base na comparação com o 3T20.

Além disso, o total de Despesas com Vendas no 3T21 somou R$ 188,2 milhões, que representa 21,9% da receita bruta, acréscimo de 80 pontos-base em relação ao 3T20, porém muito alinhado com os demais trimestres de 2021. A manutenção das despesas com vendas neste patamar tem relação direta com a aceleração da expansão de lojas e com os efeitos inflacionários que impactam o reajuste dos salários e dos aluguéis.

Em relação ao Ebitda ajustado, este atingiu R$ 34,8 milhões, 7,8% superior ao 3T20, e com uma margem equivalente a 4,0% da receita bruta, redução de 0,4 ponto percentual. no mesmo período.

Este resultado está em linha com o planejamento do Grupo Dimed, considerando os investimentos realizados e a aceleração de sua expansão.

Por fim, o lucro líquido ajustado foi de R$ 20,3 milhões, com margem líquida de 2,4%, o que significa uma pressão de 30 pontos-base em relação ao 3T20.

E Eu Com Isso?

Novamente, a Dimed apresentou resultados operacionais e financeiros consistentes, alinhados à inovação e melhoria contínua dos processos e ferramentas de gestão da companhia.

Dessa forma, esperamos uma reação positiva nas ações da Dimed (PNVL3) no curto prazo.

No entanto, vale ressaltar que o mercado tem penalizado farmácias recentemente, caso que pode ocorrer na Panvel pela “falta de novidades”.

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Leia também: Panvel (PNVL3/ PNVL4) migra para o Novo Mercado.

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Em linha com o crescimento dos últimos anos, o volume vendido teve um aumento de 21,7%, chegando a 75,6 mil bags (5 milhões de sementes) no acumulado do ano.

Com o aumento do volume de vendas e dos preços de seus produtos, a receita líquida dos últimos 12 meses chegou a R$ 873,3 milhões, um aumento de 55,7%. Deve-se analisar o acumulado da receita, pois a companhia apresenta forte sazonalidade em seus negócios, com a concentração da receita no segundo semestre do ano. Neste ano, por conta das chuvas que possibilitaram um plantio mais cedo, parte das vendas foram antecipadas para esse trimestre.

Ademais, o Ebitda acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 151,7 milhões, um aumento de 45,6%, com uma redução de 1,2 ponto percentual na margem, por conta do aumento (+133%) das despesas administrativas e menor impacto de outras receitas operacionais.

Por fim, o lucro líquido acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 135,6 milhões, o que representa um crescimento de 113,8%, impulsionado pelo aumento no volume e preço médio de venda, além de um menor impacto de impostos.

E Eu Com Isso?

A Boa Safra (SOJA3) apresentou um forte resultado, aproveitando muito bem o ótimo momento vivido pelo setor, com seus clientes (produtores) bem capitalizados, o que permite um maior investimento em insumos e tecnologias.

Esperamos um impacto positivo nas ações da companhia.

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Leia também: Desempenho da São Martinho no ano-safra 2T22.

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A receita líquida foi de US$ 140,5 bilhões, aumento de 4,3% na comparação anual. Em moeda constante, o aumento veio próximo ao da moeda local, de 3,3%.

O indicador de vendas mesmas lojas, que expurga da comparação as lojas abertas no meio do período, aumentou 9,2%. O resultado veio acima das expectativas, que giravam em torno dos US$ 135-US$ 136 bilhões.

A margem bruta, por sua vez, recuou 42 pontos base e fechou o trimestre em 24,6%. Já o resultado operacional totalizou US$ 5,8 bilhões, aumento de 0,2% na comparação anual. Considerando alguns ajustes considerados pertinentes pela companhia e o câmbio, o resultado acabou sendo negativo: -1,1%.

Além disso, o lucro líquido ajustado por ação totalizou US$ 1,11, acima das expectativas, que giravam em torno dos US$ 1,39.

Ademais, a geração de caixa livre totalizou US$ 7,7 bilhões. A companhia distribuiu US$ 3,7 bilhões em proventos no trimestre, seja por meio de dividendos, seja através de recompra de ações.

E Eu Com Isso?

O resultado do Walmart veio bom e acima do esperado, com grata surpresa na linha de receitas e lucro. Porém, as margens vieram apertadas. O tom negativo prevaleceu na recepção do mercado aos números, e as ações recuaram 2,5% na última sessão.

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Leia também: Walmart expande serviço de entrega.

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Além disso, ainda há mais duas aquisições para consolidar, a Net Barretos e a LPNet, que irão agregar 63 mil e 127 mil assinantes, respectivamente.

A companhia seguiu a tendência das outras duas ISPs listadas na bolsa, aproveitando a capitalização para consolidar o crescimento, tanto de forma orgânica como inorgânica. Vale ressaltar que a companhia teve uma queda substancial na margem, aproximando de níveis mais factíveis com sua perspectiva de crescimento.

Na parte operacional, a Desktop fechou o trimestre com 1,9 milhão de casas passadas (HPs), crescimento de 142% em relação ao 3T20, além de 387 mil casas conectadas, o que significou um crescimento de 113% na comparação anual.

Com a aquisição da Starnet e o crescimento orgânico, a empresa terminou o trimestre com o atendimento em quase 70 cidades, uma alta de 2,5x vs 3T20, quando atuava em apenas 20 cidades.

Quando olhamos para a parte financeira, a companhia fechou o trimestre com uma receita líquida de R$ 94,3 milhões, uma alta de 118% a/a. O Ebitda do trimestre foi de R$ 40 milhões, um crescimento de 54% em relação ao 3T20, o que significou uma compressão de 22 pontos percentuais na margem Ebitda, que foi pressionada pelo alto nível de crescimento orgânico.

E Eu Com Isso?

A Desktop (DESK3) apresentou números fortes de crescimento tanto em casas passadas, quanto conectadas, além de aumentar o número de cidades consideravelmente em apenas um ano.

Com a queda de margem significativa, ajustando a um patamar mais realista, acreditamos que a queda de ontem de quase 10% foi exagerada, portanto esperamos uma recuperação no preço das ações no curto prazo.

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Leia também: Resultados da Desktop (DESK3) do 2T21.

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O volume de vendas apresentou um crescimento de 16,6% na comparação trimestral, reflexo das maiores vendas de óleo combustível, que cresceu 77%, querosene de aviação, com crescimento de 40%, ciclo otto, com crescimento de 8% e diesel, com 12% de crescimento, apesar da queda de 10% no volume vendido de coque verde de petróleo. Na comparação anual, houve crescimento de 9,2% no volume total de vendas.

A receita líquida atingiu R$ 35,7 bilhões, representando um crescimento de 23% na comparação trimestral. Já em relação ao lucro bruto, houve incremento de 20,4% na comparação com o 2T21, fruto de maiores margens médias de comercialização compensadas por menores ganhos com estoques de produtos nesse período. Na comparação com o 3T20, observa-se um aumento de 10,6% em razão dos maiores volumes comercializados.

Ademais, a companhia alcançou um EBITDA ajustado de R$ 1,185 bilhões, que excluindo o efeito combinado do resultado dos estoques e resultados de hedge de importação (R$ 45 milhões), os resultados positivos com recuperações de créditos tributários (R$ 82 milhões), a provisão do mútuo com a Stratura (R$ 89 milhões) e o resultado positivo da desapropriação de imóvel (R$ 56 milhões) resultam em um EBITDA normalizado de R$ 1,181 bilhões, um importante resultado considerando o cenário desafiador enfrentado no 2T21, com recuperação gradual ao longo do 3T21.

O lucro líquido da Vibra Energia atingiu R$ 598 milhões no 3T21, um crescimento de 78,5% na comparação com os R$ 335 milhões reportados no mesmo período de 2020. O resultado foi influenciado pelo maior lucro bruto devido aos maiores volumes vendidos e maiores margens de comercialização.

E Eu Com Isso?

Com o bom desempenho da companhia nas principais linhas, esperamos um impacto positivo nas ações da Vibra Energia (VBBR3) no curto prazo.

A companhia ainda destacou que houve avanços importantes em market share, atingindo 29,1%, com crescimento em todos os segmentos e linhas de produtos.

A Vibra cresceu 1,5 ponto percentual na comparação trimestral, mantendo a tendência de ganho sustentável de participação no mercado que vem sendo apresentada ao longo de trimestres anteriores. E aqui vale destacar o fato desse avanço de market share ter sido obtido sem contrapartida de sacrifício de margens.

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Leia também: Vibra Energia compra até 50% da Comerc.

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O aumento em algumas linhas de custos e despesas foi um ponto marginalmente negativo no resultado, impactando as suas margens neste trimestre.

A sua receita recorrente de softwares anualizada (ARR) foi de R$ 286,9 milhões, crescimento de 88% na comparação anual. O crescimento orgânico foi de 19,8%, impulsionado pelo reajuste de contratos e pelas vendas cruzadas especialmente no segmento de bancos.

Já a receita líquida total foi de R$ 92,1 milhões, crescimento de 74,5% ano contra ano. Em números absolutos, foram quase 40 milhões adicionados às receitas. Desses, 30,2 milhões da parcela inorgânica e 9,1 milhões da parcela orgânica.

O Ebitda Ajustado, métrica utilizada como aproximação da geração de caixa da companhia, totalizou R$ 16,6 milhões, crescimento de 88% contra o 3T20.

Com isso, a margem chegou a 18%, ganhos de 1,3 p.p na comparação anual, mas queda de 4,4 p.p na comparação trimestral.

Por fim, o lucro líquido ajustado foi de R$ 3 milhões, crescimento anual de quase 250%.

E Eu Com Isso?

O resultado da Sinqia (SQIA3) foi bom e acima das expectativas em termos de receita (parcela “growth”), mas um pouco abaixo nas margens. Nós esperamos impacto positivo no preço das ações SQIA3 na sessão desta terça-feira (16), visto que as recentes quedas no preço das ações foi, ao nosso ver, desmedida, abrindo espaço para recuperação no curto prazo.

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Leia também: Sinqia busca aquisições após follow-on.

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Conforme detalhado na divulgação de seus resultados na semana passada, a Raízen também apresentou um Ebitda recorde, reflexo dos maiores preços de seus produtos no trimestre, principalmente o etanol, apesar da menor moagem de cana decorrente da quebra de safra ocorrida no país.

No segmento de açúcar da Raízen houve uma queda no Ebitda por conta da estratégia da companhia de reduzir o volume vendido neste momento para aumentar as vendas no segundo semestre da safra (entressafra), quando há um prêmio maior nos preços do produto. A queda do volume foi parcialmente compensada pelo forte aumento de preços.

Já no segmento de Marketing e Serviços, que engloba as operações de posto de combustível com a bandeira Shell, houve uma forte recuperação nos volumes, com números acima do período pré-pandemia.

O resultado da Compass teve um crescimento de 35% no Ebitda, alavancado pelo aumento no volume distribuído pela Comgás, maior companhia de gás natural encanado do país. O segmento comercial foi o que apresentou maior crescimento na demanda (+29%), reflexo da flexibilização das restrições comparado ao mesmo período do ano anterior.

Já no lado negativo do resultado, temos a queda de 19% e 12% do Ebitda de Rumo (RAIL3) e da Moove, respectivamente.

O resultado da Rumo veio abaixo das expectativas, por conta do menor volume de grãos transportado no período, consequência da quebra de safra do milho. Já a Moove teve uma queda de 26% no volume vendido em relação ao 3T20, trimestre com forte base de comparação.

E Eu Com Isso?

Como a Raízen (RAIZ4) e a Rumo (RAIL3) já haviam divulgado seus números na semana passada, o resultado de Cosan já era praticamente dado.

Apesar do bom resultado, principalmente da Raízen, as ações da Cosan (CSAN3) fecharam a sexta-feira com queda de 4%.

Acreditamos que essa queda é explicada pela alteração do guidance da Raízen, que foi revisado para baixo.

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Leia também: Desempenho da Raízen no 2T do ano-safra 21/22.

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Em relação a sua receita operacional líquida, a companhia exibiu uma contração de 4,2% no ano contra ano, reportando R$ 1,96 bilhão no trimestre.

A linha foi impactada por um menor volume transportado no período, de 16,4 bilhões de TKU – volume 6,7% inferior ao observado no 3T20. A queda foi motivada por problemas climáticos que acabaram por resultar na quebra de safra do milho, cujo volume contraiu em 26,0%.

Essa redução, no entanto, foi em parte compensada pela expansão em fertilizantes, combustíveis e contêineres, de modo a limitar a queda.

A despeito da queda dos volumes transportados pela companhia, destacamos expansão de 17,0 pontos percentuais de market share de grãos no Porto de Santos no 3T21 em relação ao 3T20.

Considerando apenas as exportações de grãos do Mato Grosso, houve ganho de share de 8,4 pontos percentuais, ainda que o mercado da região tenha apresentado menor exportação no período.

No tocante ao seu Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização), a Rumo registrou um recuo de 18,9% na comparação anual, atingindo R$ 903,0 milhões no trimestre.

Como principais fatores para a queda, pontuamos o menor volume de milho no período, comentado acima, além de uma compressão de suas margens em razão do mix de transporte mais concentrado em cargas industriais, os quais possuem maior custo variável por TKU.

No que concerne ao seu lucro líquido, a companhia exibiu uma contração expressiva de 70,4%, atingindo R$ 51 milhões no período, impactada conforme supracitado. Nesse sentido, sua margem líquida também recuou em 5,8 pontos percentuais, registrando 2,6% no trimestre.

Por fim, a Rumo reportou seu capex de R$ 774 milhões no período, em linha com seu planejamento, e uma relação dívida líquida sobre Ebitda a um confortável nível de 2,4 vezes.

E Eu Com Isso?

A Rumo desapontou expectativas, exibindo números fracos no trimestre para as principais linhas de seu resultado, de modo que esperamos um impacto negativo no preço das suas ações (RAIL3) no curto prazo.

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Leia também: Rumo divulga projeções para extensão da Malha Norte.

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Na parte operacional, a Cyrela apresentou resultados mistos com destaques para Lançamentos (ex-permuta e parte Cyrela) no 3T21 foram bem totalizando um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 1,89 bilhão, 41% superior ao 3T20 e 25% acima do 2T21.

Já em relação às Vendas, estas não acompanharam os lançamentos e apresentaram queda, atingindo R$ 1,14 bilhão, 15% inferior ao 3T20 e menor do que o R$ 1,25 bilhão do 2T21.

O Estoque a Valor de Mercado subiu para R$ 5,7 bilhões, sendo 1,9 bilhão acima do 3T20 e 0,9 bilhão acima do 2T21. Já o Estoque de terrenos (parte Cyrela) apresentou um potencial de vendas (VGV) de R$ 28,6 bilhões no final do 3T21 sendo que durante o trimestre foram adquiridos 4 novos terrenos, sendo 2 em São Paulo e 2 no Rio de Janeiro, com VGV potencial de R$ 0,9 bilhão.

Na parte financeira, a Cyrela registrou resultados mistos. A receita líquida foi bem, atingindo R$ 1,28 bilhão no 3T21, 9% acima do R$ 1,18 bilhão no 2T21 e 11% maior que o R$ 1,16 bilhão no 3T20. Já a margem bruta ajustada do trimestre foi de 35,6%, sendo 1,8 p.p. inferior à margem de 37,4% do 2T21 e 1,5 p.p. acima da margem de 34,1% do 3T20.

Ademais, a menor margem ocorreu devido ao aumento de preços dos principais materiais de construção como aço, cimento, alumínio e azulejos.

Confirmando esse aumento de preços de materiais, a margem bruta da receita líquida de vendas a apropriar foi de 36,5%, 0,4 p.p. menor que a do 2T21 e 0,4 p.p. inferior ao 3T20. O lucro líquido no 3T21 foi de R$ 238 milhões, 11% inferior ao lucro líquido de R$ 267 milhões no 2T21 e 4,8% menor do que no 3T20.

Em relação à geração de caixa, esta atingiu R$ 177 milhões no 3T21, melhor que os R$ 87 milhões no 2T21 e no mesmo nível dos 176 milhões (ajustado às vendas não recorrentes daquele trimestre) no 3T20.

E Eu Com Isso?

Os resultados da Cyrela vieram mistos na parte operacional com os lançamentos crescendo bem, mas as vendas caindo e sugerindo que o cenário de juros altos começa a afetar a performance da companhia.

Na parte financeira, os resultados também foram mistos com a receita líquida crescendo um pouco, mas a margem bruta recuando devido ao aumento dos custos construtivos.

Em geral, os resultados da Cyrela foram em linha com o esperado, com bons resultados em termos de lançamentos, apesar da queda nas vendas e com receita em linha com os trimestres anteriores, mesmo com margens menores.

Esperamos um impacto levemente positivo nas ações da Cyrela (CYRE3) no curto prazo.

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Leia também: Cyrela (CYRE3): Queda nas vendas liga sinal de alerta.

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