economia – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br Recomendações, análises e carteiras de investimentos para maiores rentabilidades. Mon, 24 Nov 2025 12:52:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.1 https://levanteideias.com.br/wp-content/uploads/2018/02/cropped-avatar_lvnt-32x32.png economia – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br 32 32 Focus indica Selic mais baixa em 2026 https://levanteideias.com.br/artigos/focus-indica-selic-mais-baixa-em-2026 https://levanteideias.com.br/artigos/focus-indica-selic-mais-baixa-em-2026#respond Mon, 24 Nov 2025 12:52:04 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=52592 Após oito semanas, a edição do Relatório Focus desta segunda-feira (24) indicou uma expectativa de redução da taxa Selic para 2026. As expectativas dos investidores agora são de que os juros referenciais encerrem o próximo ano a 12 por cento, abaixo dos 12,25 por cento esperados desde meados de setembro. A projeção para os juros… Read More »Focus indica Selic mais baixa em 2026

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Após oito semanas, a edição do Relatório Focus desta segunda-feira (24) indicou uma expectativa de redução da taxa Selic para 2026. As expectativas dos investidores agora são de que os juros referenciais encerrem o próximo ano a 12 por cento, abaixo dos 12,25 por cento esperados desde meados de setembro. A projeção para os juros de 2025 segue inalterada em 15 por cento.

Essa alteração da expectativa de juros para 2026 mostra um avanço, entre os investidores, da expectativa de uma sinalização mais efetiva na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), agendada para os dias 9 e 10 de dezembro.

A expectativa quase unânime dos investidores, com 92 por cento de probabilidade segundo as opções de Copom negociadas na B3, é de manutenção das taxas em 15 por cento ao ano. No entanto, assim como a Ata da reunião do Copom de novembro cravou que os juros não deveriam subir mais – só deixando as alternativas de estabilidade ou queda – há uma grande expectativa de que o Comunicado e a Ata da reunião de dezembro ofereçam uma perspectiva mais clara de quando começará o afrouxamento da política monetária.

O número mais importante em uma semana de liquidez reduzida (devido ao feriado americano do Dia de Ação de Graças) será a prévia da inflação medida pelo IPCA-15. A divulgação está prevista para a quarta-feira (26). A expectativa dos investidores é elevada, uma vez que os dados mais recentes mostram uma trajetória descendente dos reajustes de preços.

O cenário é semelhante nos Estados Unidos. Também na quarta-feira (26) será divulgada – com atraso – a inflação de setembro medida pelo Personal Consumption Expenditure (PCE) e da inflação no atacado medida pelo Producer Price Index (PPI). Os dados divulgados nos últimos dias não têm sido positivos, por isso a expectativa dos investidores é grande.

O que o mercado avalia é se a reunião do Federal Open Market Committee (Fomc) agendada para dezembro trará mais um corte de juros. Segundo a ferramenta Fed Watch, do CME Group, a probabilidade de manutenção dos juros no intervalo atual entre 3,75 e 4,00 por cento caiu de 57,6 por cento há uma semana para 24,5 por cento. E a expectativa de corte de 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 3,50 e 3,75 por cento subiu de 42,4 por cento para 75,5 por cento nesse mesmo período.


E Eu Com Isso?

A segunda-feira começa com uma leve alta nos contratos futuros dos principais índices americanos. Os investidores seguem atentos aos indicadores em uma semana de liquidez reduzida.

As notícias são positivas para a Bolsa em um cenário de volatilidade



Mercados com Rafael Bevilacqua


Empresas brasileiras são positivamente impactadas pela retirada das tarifas de 40 por cento

A retirada da sobretaxa de 40 por cento imposta pelos Estados Unidos trouxe alívio para diversos exportadores brasileiros, repercutindo diretamente em empresas negociadas na B3 e na dinâmica competitiva do comércio bilateral. Essa medida, que incide principalmente sobre produtos agropecuários e alimentos, representa uma reversão parcial do tarifaço implementado meses antes e que havia prejudicado as vendas brasileiras ao mercado americano.

Com a isenção, itens como carne bovina, frutas, café, cacau, especiarias e sucos retomam condições mais favoráveis de acesso aos Estados Unidos, recuperando competitividade em preço e margem e reduzindo distorções que vinham desestimulando importadores e pressionando os exportadores nacionais.

Entre os setores mais beneficiados, o de proteína animal se destaca empresas como JBS (JBSS32), MBRF (MBRF3) e Minerva (BEEF3), líderes do segmento, aparecem como as mais favorecidas pela retirada da sobretaxa, as ações tiveram bom desempenho na última sexta-feira. 

O motivo majoritário é a carne bovina e seus diversos cortes estão entre os produtos liberados, o que reduz o custo final da exportação, restabelece boa parte da competitividade perdida e pode estimular uma recomposição dos volumes embarcados. Como essas empresas possuem alta exposição ao mercado externo, mesmo pequenas mudanças tarifárias tendem a produzir impactos relevantes nas margens e nos resultados trimestrais.

Com a remoção da sobretaxa de 40 por cento, esse risco diminui ainda mais, dando maior previsibilidade aos fluxos comerciais e às estratégias de produção destinadas aos Estados Unidos. Outro ponto importante é que a decisão tem efeito retroativo para importações realizadas após 13 de novembro, o que pode gerar reembolsos de tarifas pagas durante esse período. Para empresas do porte de JBS, MBRF e Minerva, esse efeito financeiro adicional pode resultar em melhora relevante no caixa de curto prazo, reforçando a percepção positiva do mercado em relação ao setor.

Embora os frigoríficos liderem entre os beneficiados, outros segmentos também colhem vantagens. O setor de frutas, café e sucos, apesar de não contar com grandes companhias listadas diretamente na bolsa, ganha em competitividade e pode observar aumento nos contratos de exportação. 

Da mesma forma, empresas da cadeia de madeira e celulose, como Suzano (SUZB3), podem experimentar efeitos indiretos positivos, já que produtos como polpas e determinados itens de madeira não foram incluídos na sobretaxa adicional, mantendo-se em uma posição mais favorável nos fluxos comerciais com os EUA.


E Eu Com Isso?

No entanto, nem todos os setores foram contemplados pela nova medida. Segmentos como o aeronáutico, mineração, metalurgia e áreas relacionadas à segurança nacional permaneceram sujeitos a categorias tarifárias que não sofreram flexibilização. Com isso, empresas como Embraer (EMBR3) e Gerdau (GGBR4) não se beneficiam diretamente da remoção da sobretaxa e seguem expostas ao risco tarifário em determinadas linhas de exportação. Para essas companhias, o cenário permanece desafiador, exigindo diversificação de mercados e adaptação estratégica para mitigar possíveis impactos de custos e perda de competitividade.

Assim, enquanto parte relevante do agronegócio celebra a medida, setores industriais continuam enfrentando um ambiente externo mais restritivo, reforçando a importância de políticas de diversificação e acordos comerciais que ampliem o alcance das exportações brasileiras.


CSN Siderurgia (CSNA3) em negociação para a venda da MRS com CSN Mineração (CMIN3)

A CSN (CSNA3) divulgou comunicado ao mercado informando a possibilidade de venda de participação da MRS Logística para sua outra subsidiária listada em bolsa, a CSN Mineração (CMIN3), em um movimento que pode integrar os estudos internos sobre a estrutura de endividamento do grupo.

A operação, ainda em estágio preliminar e sem documentos vinculantes, indica que a CSN avalia reorganizar seus ativos logísticos, transferindo parte de sua participação na MRS para a subsidiária de mineração. A iniciativa se relaciona ao papel da ferrovia no escoamento de minério de ferro, principal produto da CMIN, e à busca por eficiência operacional em um segmento em que o transporte exerce influência direta sobre a competitividade.

A MRS Logística é relevante para a cadeia produtiva da CSN e, especialmente, para a CMIN, que utiliza a malha ferroviária para transportar minério das minas até portos e usinas. Ao concentrar o controle acionário da MRS na unidade de mineração, o grupo poderia ajustar o alinhamento estratégico entre produção e logística, favorecendo maior integração entre as operações, previsibilidade de custos e apoio ao planejamento de investimentos em infraestrutura ferroviária.

Já a CSN, como holding diversificada, pode estar avaliando alternativas dentro de sua estratégia de capital, considerando que agências de rating acompanham indicadores de alavancagem e capacidade de redução do endividamento.

Embora a proposta apresente coerência sob a ótica operacional, há pontos de atenção. A transação envolve empresas do mesmo grupo econômico, o que requer foco em governança, incluindo critérios de precificação e o tratamento dado aos acionistas minoritários da CMIN. Percepções sobre eventuais conflitos de interesse podem gerar questionamentos e levar a análises mais detalhadas por parte do mercado e de reguladores.

Além disso, por se tratar de infraestrutura considerada relevante para o setor, a operação deverá ser avaliada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que examinará possíveis impactos à concorrência e ao funcionamento do sistema ferroviário. Dependendo da análise, o órgão poderá estabelecer condições ou restrições para a conclusão do negócio.

 
E Eu Com Isso?
 
Sob o ponto de vista operacional, uma eventual consolidação da logística na CMIN pode gerar maior integração entre planejamento de produção e transporte, otimização do uso da malha ferroviária e direcionamento mais claro de investimentos. Para a CMIN, isso pode representar ganhos de competitividade e suporte a estratégias de expansão no médio e longo prazo. 

Para a CSN, a operação pode significar uma reorganização que fortaleça a mineradora, um dos principais geradores de caixa do grupo. A possível venda da participação da CSN na MRS para a CMIN constitui uma reorganização societária, que pode gerar impactos positivos na controladora, mas que ainda depende de negociações internas, análises de viabilidade e aprovação regulatória.

O resultado final dependerá da combinação entre potenciais sinergias, práticas de governança e atendimento às exigências de mercado e dos órgãos responsáveis.





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A INSIDE RESEARCH LTDA. (“INSIDE”), empresa do Grupo Levante Investimentos (“LEVANTE ”), declara que participou da elaboração do presente relatório de análise e é responsável por sua distribuição exclusivamente nos canais autorizados das empresas do Grupo Levante, tendo como objetivo somente informar os seus clientes com linguagem clara e objetiva, diferenciando dados factuais de interpretações, projeções, estimativas e opiniões, não constituindo oferta de compra ou de venda de nenhum título ou valor mobiliário. Além disso, os dados factuais foram acompanhados da indicação de suas fontes e as projeções e estimativas foram acompanhadas das premissas relevantes e metodologia adotadas. Todas as informações utilizadas neste documento foram redigidas com base em informações públicas, de fontes consideradas fidedignas. Embora tenham sido tomadas todas as medidas razoáveis para assegurar que as informações aqui contidas não são incertas ou equivocadas no momento de sua publicação, a INSIDE e os seus analistas não respondem pela veracidade das informações do conteúdo, mas sim as companhias de capital aberto que as divulgaram ao público em geral, especialmente perante a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). As informações, opiniões, estimativas e projeções contidas neste documento referem-se à data presente e estão sujeitas a mudanças, não implicando necessariamente na obrigação de qualquer comunicação no sentido de atualização ou revisão com respeito a tal mudança. Para maiores informações consulte a Resolução CVM nº 20/2021, e, também, o Código de Conduta da Apimec para o Analista de Valores Mobiliários. Em cumprimento ao artigo 16, II, da referida Resolução CVM nº 20/2021. As decisões de investimentos e estratégias financeiras sempre devem ser realizadas pelo próprio cliente, de preferência, amparado por profissionais ou empresas habilitadas para essa finalidade, uma vez que a INSIDE não exerce esse tipo de atividade. Esse relatório é destinado exclusivamente ao cliente da INSIDE que o contratou. A sua reprodução ou distribuição não autorizada, sob qualquer forma, no todo ou em parte, implicará em sanções cíveis e criminais cabíveis, incluindo a obrigação de reparação de todas as perdas e danos causados, nos termos da Lei nº 9.610/98, além da cobrança de multa não compensatória de 20 (vinte) vezes o valor mensal do serviço pago pelo cliente. Em conformidade com os artigos 20 e 21 da Resolução CVM nº 20/2021, o analista Eduardo Jamil Rahal (inscrito no CNPI sob o nº 8204) declara que (i) é o responsável principal pelo conteúdo do presente relatório de análise; (ii) as recomendações nele contidas refletem única e exclusivamente as suas opiniões pessoais e que foram elaboradas de forma independente, inclusive com relação à INSIDE.

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Conflito na Ucrânia amplia incertezas globais e para o Brasil | Denise Campos de Toledo https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/conflito-na-ucrania-amplia-incertezas-globais-e-para-o-brasil https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/conflito-na-ucrania-amplia-incertezas-globais-e-para-o-brasil#respond Fri, 25 Feb 2022 11:00:00 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=36428 Os bombardeios da Rússia na Ucrânia, para além das áreas separatistas, dando início a uma guerra, tiveram repercussões das mais negativas sobre os mercados. Houve avanço forte do petróleo, que passou dos US$ 100 dólares o barril, o que não acontecia desde 2014, alta também de alimentos, queda das Bolsas, fuga de recursos para títulos… Read More »Conflito na Ucrânia amplia incertezas globais e para o Brasil | Denise Campos de Toledo

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Os bombardeios da Rússia na Ucrânia, para além das áreas separatistas, dando início a uma guerra, tiveram repercussões das mais negativas sobre os mercados. Houve avanço forte do petróleo, que passou dos US$ 100 dólares o barril, o que não acontecia desde 2014, alta também de alimentos, queda das Bolsas, fuga de recursos para títulos americanos, num movimento de aversão ao risco que reverteu a queda acentuada que a cotação da moeda vinha tendo no Brasil. O dólar, nesta semana chegou a testar o piso do R$ 5,00, diante do aumento do fluxo de capital externo. Com a busca por proteção e aumento da demanda por títulos americanos, os juros lá caíram, contrariando as expectativas relacionadas ao início do ciclo de alta das taxas pelo Federal Reserve. Ficam dúvidas quanto a outras repercussões geopolíticas dessa crise e o quanto que poderão interferir nas economias, mesmo as não envolvidades mais diretamente no conflito.

Uma das grandes preocupações é com relação a inflação, que já tem sido um problema global pelos desequilíbrios provocados pela pandemia. O petróleo é um preço estratégico, que nos afeta diretamente. Tanto que estamos vendo várias iniciativas políticas, no sentido de cortar tributos, criar fundo de estabilização, usar os recursos dos royalties, pra tentar reduzir os preços dos combustíveis. A Rússia garante cerca de 11% da produção mundial de petróleo. Mas não é só isso. O Brasil também já vinha sentindo o impacto do aumento dos preços dos fertilizantes na agricultura, cujo principal fornecedor é a Rússia. E agora há preocupação também com a cadeia global de alimentos. Os dois países são importantes produtores de cereais e grãos, como milho e trigo. Rússia e Ucrânia respondem por 15% das produção mundial de trigo e só a Ucrânia garante 17% do milho ofertado no mercado mundial. Podemos tern uma nova onda de aumento dos preços domésticos de alimentos, que já vinham subindo pelos efeitos das condições climáticas sobre as lavouras e até a pecuária.

Ainda é preciso considerar os reflexos globais das sanções financeiras impostas contra a Rússia, no que se refere às operações com bancos e títulos do país, a rolagem da dívida e restrições do comércio. A avaliação, em princípio, é que a Rússia buscou reduzir a vulnerabilidade quanto a essas sanções e ainda poderá contar, mesmo que por baixo dos panos, com o suporte da China. Mas uma crise maior para as finanças do país, além da piora interna, pode ter desdobramentos no mercado global.

A duração, a intensidade e o desfecho dessa crise sobre os mercados, o dólar, os fluxos de capitais e preços de commodities podem alterar os planos de gestão das políticas monetárias que vinham sendo implementadas pelos bancos centrais, desde o ritmo de ajuste dos juros nos Estados Unidos, até um eventual prolongamento da manutenção de taxas mais altas aqui no Brasil, onde a inflação se mantém persistente. Vale lembrar que o IPCA 15 de fevereiro, com alta de 0,99% reforçou o viés de alta da inflação deste ano.

É uma situação a ser observada no dia a dia, para ver se a diplomacia ainda poderá prevalecer, limitando os impactos do conflito, ou se haverá um agravamento do jogo de sanções, além do impacto humano da guerra.

Vale lembrar que o Brasil está no topo dos juros globais, o que ainda pode garantir alguma atratividade para os recursos de curto prazo, mais especulativos, que buscam boas oportunidades mesmo em meio a um cenário de mais incertezas. O que pode ser um freio para um avanço maior do dólar, que seria bem nocivo para o controle da inflação. Além disso, com a queda das últimas semanas, se ocorrer um ajuste mais pesado, vai partir de uma base mais baixa, limitando possíveis impactos sobre preços. De qualquer modo, esse conflito só reforça o alerta em relação à inflação. De resto, temos os indicadores de mercado de trabalho e das contas públicas ainda não refletindo a expectativa de um cenário menos favorável para este ano, diante da previsão de expansão da economia perto de zero, que pode comprometer a geração de impostos e vagas de emprego. No que se refere às finanças públicas, importante destacar que as pressões por aumentos de gastos e cortes de receita, via redução de tributos, por exemplo, como do IPI para produtos industriais e os que incidem sobre combustíveis, continuam potencialmente ampliando o risco fiscal. São temas que, por enquanto, acabaram ficando em segundo plano, diante do impacto do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Leia a última coluna da Denise Campos de Toledo: Copom e mercado devem responder ao balanço de riscos | Denise Campos de Toledo.

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Brasil na OCDE https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/brasil-na-ocde https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/brasil-na-ocde#respond Wed, 26 Jan 2022 13:37:52 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=36021 O Brasil deu início, nesta terça-feira (25), ao processo de entrada na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) após confirmar o recebimento de uma carta-convite do bloco econômico. Não obstante o ponto de partida para o país, o processo não tem um prazo para ser concluído e depende de uma série de cláusulas… Read More »Brasil na OCDE

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O Brasil deu início, nesta terça-feira (25), ao processo de entrada na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) após confirmar o recebimento de uma carta-convite do bloco econômico. Não obstante o ponto de partida para o país, o processo não tem um prazo para ser concluído e depende de uma série de cláusulas a serem cumpridas.

Criada em 1961, a OCDE reúne as maiores economias do mundo e conta, atualmente, com 38 países membros. Ela se dedica a estimular o progresso econômico e o comércio mundial, estudando e promovendo meios para melhorar políticas públicas em diversas áreas. O intercâmbio de conhecimento entre os países membros é chave nesse processo e uma das principais vantagens de integrar a organização.

A partir do sinal emitido nesta terça, o Brasil pode começar a convencer os outros países a aprovarem sua entrada na organização. É necessária unanimidade para a aprovação – em 2021, a Costa Rica foi o último país a entrar no seleto grupo, após seis anos do início do processo de adesão.

A instituição já deu sinais de que deve listar condições na área do desenvolvimento sustentável, combate à pobreza e combate à corrupção para que o Brasil seja aceito. Da mesma forma, o ministério da Economia já se comprometeu em cumprir com os códigos de liberalização de capital e de transações invisíveis – prometendo zerar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) das transações cambiais – entre outras medidas. Além disso, outros 253 instrumentos legais da OCDE devem estar nos conformes: segundo o Planalto, cerca de 103 instrumentos já foram aderidos.

E Eu Com Isso?

Desejo da área econômica desde o início deste mandato, a entrada do Brasil na OCDE representa uma vitória para o governo, já que uma carta-convite não era esperada devido às eleições de 2022. Com o início do processo, devemos observar de três a cinco anos de negociações – com uma eventual entrada do País, ao menos, em 2025.

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Leia também: PEC dos combustíveis.

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Declaração de Política Monetária do BCE, PIB da China e Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego nos EUA são destaques na semana https://levanteideias.com.br/artigos/declaracao-de-politica-monetaria-do-bce-pib-da-china-e-pedidos-iniciais-por-seguro-desemprego-nos-eua-sao-destaques-na-semana https://levanteideias.com.br/artigos/declaracao-de-politica-monetaria-do-bce-pib-da-china-e-pedidos-iniciais-por-seguro-desemprego-nos-eua-sao-destaques-na-semana#respond Fri, 14 Jan 2022 20:17:25 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=35321 A semana entre os dias 17 e 21 de janeiro reserva alguns dados importantes nos Estados Unidos, na Zona do Euro e China. No Brasil, no entanto, a agenda econômica para a semana está mais tranquila, com o Boletim Focus e o IGP-10 saindo na segunda-feira (17). No cenário internacional, especialmente na Zona do Euro,… Read More »Declaração de Política Monetária do BCE, PIB da China e Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego nos EUA são destaques na semana

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A semana entre os dias 17 e 21 de janeiro reserva alguns dados importantes nos Estados Unidos, na Zona do Euro e China. No Brasil, no entanto, a agenda econômica para a semana está mais tranquila, com o Boletim Focus e o IGP-10 saindo na segunda-feira (17).

No cenário internacional, especialmente na Zona do Euro, o grande destaque fica pela divulgação do IPC anual e dezembro. O indicador em questão é o Índice de Preços ao Consumidor, que mede a evolução dos preços de bens e serviços. Além disso, na Zona do Euro, terá também a Declaração de Política Monetária do Banco Central Europeu, a qual contém as decisões do BCE sobre recompra de ativos e comentários das condições econômicas do mercado.

Nos Estados Unidos, a semana começa com o feriado de Martin Luther King. No decorrer dos dias, as atenções se voltam a divulgação do Relatório Mensal da OPEP, Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego, entre outros. Ademais, durante a noite de domingo no Brasil, a China divulga seu PIB (Produto Interno Bruto) anual e também os dados de Produção Industrial anual.

Acompanhe abaixo a Agenda da Semana com os principais eventos econômicos:

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O Fed e a incerteza https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/o-fed-e-a-incerteza https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/o-fed-e-a-incerteza#respond Thu, 29 Jul 2021 15:54:55 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=29127 A muito aguardada reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, que se encerrou na quarta-feira (28) manteve os investidores na incerteza em relação ao futuro da política monetária americana. Ao comentar os resultados, Jerome Powell, presidente do Fed, confirmou as expectativas e manteve os juros referenciais na faixa entre zero e 0,25% ao… Read More »O Fed e a incerteza

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A muito aguardada reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, que se encerrou na quarta-feira (28) manteve os investidores na incerteza em relação ao futuro da política monetária americana.

Ao comentar os resultados, Jerome Powell, presidente do Fed, confirmou as expectativas e manteve os juros referenciais na faixa entre zero e 0,25% ao ano. Na prática, isso quer dizer a continuidade do juro zero.

Até aí, nenhuma surpresa.

E ninguém esperava algo diferente.

No entanto, Powell foi pouco conclusivo no principal ponto de dúvida entre os investidores, que é a continuidade ou não do programa de recompra de títulos públicos e hipotecários.

Somadas, as aquisições mensais do Fed injetam US$ 120 bilhões na economia todos os meses, garantindo liquidez elevada e teoricamente estimulando o aumento da produção, a alta dos investimentos e a geração de empregos.

Durante a entrevista coletiva tradicionalmente realizada após a reunião, Powell descartou a hipótese de descontrole da inflação, e disse que a alta nos índices de preços ao consumidor é provocada por restrições na oferta, e não por uma explosão na demanda.

Ele afirmou que isso “não deve deixar marcas permanentes” na economia, mas que “o Fed vai agir se for necessário.”

O presidente do Fed afirmou não conseguir dizer se o fim da compra de títulos vai ocorrer antes de os juros começarem a subir.

“Não seria o ideal comprar bônus e elevar juros ao mesmo tempo”, disse ele.

Powell acrescentou que “há divisões” no Fed em relação ao momento ideal de interromper esse processo. E ele decepcionou quem esperava um sinal na tradicional conferência do Federal Reserve em Jackson Hole, no Wyoming, marcada para agosto.

“Não está claro se será o caso de anunciar algo” no evento, disse ele.

Banqueiros centrais têm de medir milimetricamente as palavras, pois sabem que uma vírgula mal colocada pode provocar turbulências gigantescas nos preços.

Desde que assumiu o cargo, Powell tem se esforçado para ser didático e transparente.

Mesmo assim, suas declarações têm mantido uma sombra de incerteza sobre o procedimento futuro do Fed.

Desde o início da pandemia, o mercado se tornou pesadamente dependente dos estímulos. Se não forem bem conduzidos, a redução ou o encerramento desses programas podem levar a um movimento drástico de correção de preços.

Daí a cautela do Fed.

No entanto, a própria ausência de uma indicação clara também é um ponto de risco, e esse risco adicional está, cada vez mais, entrando nos cálculos dos investidores.

Indicadores 1

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acelerou para 0,78% em julho ante 0,60% em junho. O índice acumula alta de 15,98% no ano e de 33,83% em 12 meses.

Em julho de 2020, o índice havia subido 2,23% e acumulava alta de 9,27% em 12 meses.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) subiu 0,71% em julho ante 0,42% em junho. Dois itens se destacaram. Minério de ferro, cujos preços subiram 2,70% após terem caído 3,04%, e fertilizantes, cujo preços subiram 14,28% ante 5,705 em junho.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,83% em julho ante 0,57% em junho. E o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) variou 1,24% em julho ante 2,30% em junho.

As informações são da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Indicadores 2

O ICOM (Índice de Confiança do Comércio) subiu 5,1 pontos em julho, ao passar de 95,9 para 101,0 pontos. Foi o nível mais alto desde os 102,3 pontos de janeiro de 2019.

Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 5,6 pontos, registrando a terceira alta consecutiva.

O ICS (Índice de Confiança de Serviços) subiu 4,2 pontos em julho, para 98,0 pontos, o maior nível desde os 98,3 pontos de março de 2014. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 5,4 pontos, terceira alta seguida.

E Eu Com Isso?

A quinta-feira começa com os contratos futuros de Ibovespa e do índice americano S&P 500 em alta devido à expectativa positiva com os resultados das empresas.

As notícias são positivas para a Bolsa.

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

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Leia também: Um trimestre memorável.

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Prorrogação do auxílio emergencial https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/prorrogacao-do-auxilio-emergencial-2 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/prorrogacao-do-auxilio-emergencial-2#respond Tue, 08 Jun 2021 14:12:27 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=25592 Conforme já havia sinalizado o ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo deve promover uma nova prorrogação do auxílio emergencial para o segundo semestre de 2021. A avaliação é de que, apesar da boa recuperação econômica, a pandemia ainda deve ser um ponto de atenção nos próximos meses. Nesse contexto, alguns membros da equipe econômica… Read More »Prorrogação do auxílio emergencial

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Conforme já havia sinalizado o ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo deve promover uma nova prorrogação do auxílio emergencial para o segundo semestre de 2021.

A avaliação é de que, apesar da boa recuperação econômica, a pandemia ainda deve ser um ponto de atenção nos próximos meses. Nesse contexto, alguns membros da equipe econômica já dão como certas novas rodadas do programa.

O plano é estender o benefício por mais dois meses e encerrar o pagamento de auxílio apenas em setembro deste ano.

Dessa forma, o governo consegue dar mais proteção a grupos sociais vulnerabilizados por conta da pandemia e ainda ganha mais prazo para finalizar a proposta de criação de um programa social mais amplo, que pretende unificar o Bolsa Família e outros benefícios.

De acordo com informações preliminares do ministério da Economia, a nova rodada de auxílio custaria aproximadamente R$ 18 bilhões às contas públicas. Desse montante, R$ 11 bilhões seriam provenientes de créditos extraordinários (mediante aprovação do Congresso e fora do teto de gastos) e os outros R$ 7 bilhões viriam das sobras da atual rodada de pagamentos.

Até agora, o auxílio de 2021 tem quatro meses de duração (abril a julho) e verba de R$ 44 bilhões.

Sendo assim, o governo já trabalha na edição de uma Medida Provisória que estenda o auxílio para agosto e setembro, mantendo inalterados o público e os valores das parcelas.

Segundo cálculos do governo, até setembro deste ano o ritmo de imunização deve alcançar patamares satisfatórios para que o número de casos e óbitos de Covid possa decrescer de modo mais substancial.

E Eu Com Isso?

A prorrogação do auxílio vai na contramão dos planos iniciais de Paulo Guedes e sua equipe, mas já foi aceita com naturalidade em Brasília.

Com algum alívio no fiscal – devido às despesas efetivamente abaixo do estimado em alguns trechos do Orçamento e uma arrecadação bem acima das expectativas – o governo não terá problemas em lançar mão de recursos para bancar a nova rodada.

De bônus, ainda há ganho de tempo para finalizar a proposta que substituirá o Bolsa Família e a manutenção de grupos mais vulneráveis até que a pandemia esteja, de fato, praticamente superada. Ambas as ações podem render dividendos políticos para 2022.

Com a economia mais robusta neste ano, o mercado não deve se preocupar tanto com essa nova rodada e uma possível realização nas bolsas seria apenas marginal, impulsionada por eventuais notícias negativas. A notícia é levemente negativa para os mercados.

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Leia também: A urgência cautelosa da volta do auxílio | Denise Campos de Toledo.

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O Copom e o Fed https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/o-copom-e-o-fed https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/o-copom-e-o-fed#respond Wed, 05 May 2021 13:20:43 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=24000 Esta quarta-feira (5) promete ser um dia movimentado no mercado devido a indicadores econômicos e a declarações dos banqueiros centrais. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) encerra sua reunião de maio. A decisão de elevar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual para 3,5 por cento ao ano já está tomada e foi… Read More »O Copom e o Fed

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Esta quarta-feira (5) promete ser um dia movimentado no mercado devido a indicadores econômicos e a declarações dos banqueiros centrais. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) encerra sua reunião de maio. A decisão de elevar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual para 3,5 por cento ao ano já está tomada e foi amplamente comunicada ao mercado pelos diretores do Banco Central (BC). A dúvida é qual será o teor do Comunicado, que será divulgado imediatamente após a reunião. A pergunta é: qual será o comportamento do BC nos próximos meses?

Não é uma questão trivial. A meta de inflação para 2021 é de 3,75 por cento, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Assim, a tarefa do BC é manter o IPCA entre 2,25 por cento e 5,25 por cento. Nos 12 meses até março, a inflação acumulada está em 6,10 por cento. Ou seja, pela lógica, o BC teria de elevar os juros e sinalizar a trajetória das futuras altas, de modo a fazer a inflação convergir novamente à meta.

No entanto, apesar de a inflação estar em alta, o desemprego permanece elevado. São mais de 14 milhões de brasileiras e brasileiros que desejam trabalhar e não encontram colocação. E apesar de os prognósticos da edição mais recente do Relatório Focus indicarem um crescimento previsto do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,14 por cento, essa cifra positiva esconde uma maldade estatística. Em 2020, o PIB encolheu 4,1 por cento. Assim, ainda que confirmado, o crescimento previsto não será suficiente para conter os estragos da pandemia sobre a economia. Ainda pela lógica do BC, seria necessário manter os juros baixos para estimular a economia.

Só essas duas questões seriam suficientes para provocar uma razoável dor de cabeça nos diretores do Copom. Porém, o Brasil não é para principiantes. Também há a incerteza com relação ao cumprimento do orçamento de 2021. Há o ritmo de vacinação contra a covid-19, que permanece aquém das expectativas. E, no Congresso, iniciaram-se na terça-feira (04) os depoimentos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com potencial de enfraquecer ainda mais o governo.

Indicadores Econômicos 

A produção industrial caiu 2,4 por cento em março em comparação ao mês anterior e intensificou a perda de 1,0 por cento que havia sido registrada em fevereiro, quando houve a interrupção de nove meses de resultados positivos. O recuo de março foi puxado principalmente pela queda de 8,4 por cento na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias. Com os resultados desse mês, o setor industrial acumula no ano crescimento de 4,4 por cento e, nos últimos 12 meses, queda de 3,1 por cento. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Internacional

O indicador de emprego americano ADP registrou a criação de 742 mil vagas em abril, informou a ADP nesta quarta-feira. O resultado é o melhor para o ano, superando a criação de 565 mil vagas em março. Também foi o melhor resultado em sete meses, perdendo apenas para as 821 vagas abertas em setembro de 2020. No acumulado do ano, a economia americana criou 1,68 milhão de vagas.

E Eu Com Isso?

Os contratos futuros do Ibovespa e do índice americano S&P 500 iniciam os negócios na quarta-feira em alta, com o mercado na expectativa da reunião do Comitê de Política Monetária. Não se descarta uma sessão com volatilidade.

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Leia também: Mandetta na CPI.

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Impasses sobre o Pronampe https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/impasses-sobre-o-pronampe https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/impasses-sobre-o-pronampe#respond Fri, 30 Apr 2021 13:58:29 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=23862 Ao contrário do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que permite a suspensão de contratos de trabalho e corte de jornada dos trabalhadores em tempos de pandemia e que foi reeditado na última quarta (21), o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) segue represado por… Read More »Impasses sobre o Pronampe

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Ao contrário do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que permite a suspensão de contratos de trabalho e corte de jornada dos trabalhadores em tempos de pandemia e que foi reeditado na última quarta (21), o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) segue represado por conta de divergências sobre os custos do programa.

Segundo o ministério da Economia, o volume de recursos autorizados para recriar a linha de empréstimo subsidiado está estimado em 5 bilhões de reais, mas lideranças do Congresso Nacional pedem o dobro deste valor. Com o programa ainda em compasso de espera e pequenas e médias empresas novamente com dificuldades financeiras, a tendência é que seja acordado um valor intermediário – provavelmente, entre 6 e 7 bilhões de reais.

Outra questão em aberto diz respeito à forma jurídica pela qual o Pronampe será retomado: o governo estuda se o caminho mais célere é editar uma nova Medida Provisória (MP) ou se o Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados – tendo sido já aprovado pelo Senado – é mais vantajoso. No caso do PL, porém, a iniciativa se tornaria permanente, como uma política oficial de crédito do governo e, por isso, essa alternativa enfrenta resistências da equipe econômica.

Tais impasses frustraram empresários que aguardavam a renovação do Pronampe junto com o BEm e podem, novamente, ser motivo de descontentamento caso o programa não seja renovado no fim desta semana – como havia prometido o governo.

E Eu Com Isso?

Deve haver, em breve, uma resolução sobre a questão do Pronampe até pela necessidade urgente de se prestar auxílio aos pequenos e médios empreendedores. Como já adiantamos em outras ocasiões, o valor gasto com a iniciativa, assim como no caso do BEm, ficará fora do teto de gastos e da meta primária para 2021, mas tem impacto direto no endividamento público brasileiro. Por isso, a postura mais conservadora da equipe econômica no assunto.

Ao cabo, o valor da nova rodada de crédito deve ficar em torno de 6 bilhões de reais, somente um pouco acima da previsão inicial do ministério da Economia. Com pouca distorção fiscal, o mercado não deve reagir à edição do Pronampe.

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Leia também: O enrosco político na questão fiscal | Denise Campos de Toledo.

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O País da resiliência | Denise Campos de Toledo https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/o-pais-da-resiliencia-denise-campos-de-toledo-levante https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/o-pais-da-resiliencia-denise-campos-de-toledo-levante#respond Fri, 23 Apr 2021 12:17:52 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=23625 Depois de muitas idas e vindas, se conseguiu chegar a um entendimento em torno do orçamento deste ano. Longe de ser a melhor alternativa, acabou sendo o melhor dentro do atual contexto político. O governo escapa de implicações legais e evita atritos com a base de apoio, que não quis ceder muito em relação às… Read More »O País da resiliência | Denise Campos de Toledo

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Depois de muitas idas e vindas, se conseguiu chegar a um entendimento em torno do orçamento deste ano. Longe de ser a melhor alternativa, acabou sendo o melhor dentro do atual contexto político.

O governo escapa de implicações legais e evita atritos com a base de apoio, que não quis ceder muito em relação às emendas. Gastos relacionados à pandemia, que são importantes para o atual momento social e econômico, ficam fora do teto, há corte parcial de emendas em relação ao texto original, e a equipe econômica ganha margem de manobra para cortar despesas discricionárias e poder bancar as obrigatórias.

Não que isso represente alguma folga. A situação continua apertada para o cumprimento do teto e da meta fiscal. Só não está pior porque houve toda uma contabilidade criativa para ajuste dos interesses políticos, passando a ideia de responsabilidade fiscal.

Mas acabou sendo melhor do que algumas ideias mirabolantes que surgiram nas últimas semanas e foram motivo para muita instabilidade e desconfiança do mercado. Além disso, se voltou a falar em avanço da agenda de reformas e privatizações, como Eletrobrás e Correios.

Paralelamente, ainda temos o governo tentando assumir uma postura mais diplomática e conciliadora em relação à questão climática e o meio ambiente. Foi o que ficou de declarações anteriores e a própria participação do presidente Bolsonaro na Cúpula do Clima.

Isso após a troca de comando do Itamaraty, que também indicou uma possibilidade de melhora nas relações internacionais. Falta, agora, convencer com ações e números mais efetivos. Mas se vê, pelo menos, uma posição de menos confronto, o que deixa subentendida a percepção que é preciso alguma mudança para evitar problemas maiores do ponto de vista externo e interno.

A pandemia e os entraves políticos que vem trazendo para o governo, desde as dificuldades para a obtenção de vacinas e insumos até a instalação da CPI da Covid, junto com a queda de popularidade, talvez, levem a um reposicionamento em várias frentes.

De novo se percebe uma falta de convicção mais consistente. Mas se alguns resultados forem obtidos já será muito positivo para o País. Da mesma forma que o orçamento também parece estabelecer uma certa trégua política e fiscal.

Em meio a tudo isso, o mercado local ainda acompanha com atenção os sinais de melhora do cenário externo, especialmente dos Estados Unidos, apesar das preocupações ainda presentes com novas ondas da pandemia.

Se percebe um direcionamento mais favorável dos ativos, desde a curva de juros até o dólar, com a Bolsa defendendo um nível mais alto para o Ibovespa. E ainda há um “esforço” para adequar as expectativas à sinalização, muito clara e persistente, do Banco Central de que na próxima reunião do Copom virá mesmo uma elevação de 0,75 pp na Selic e não de 1 ponto como muitos ainda acreditam, diante dos números ainda não muito favoráveis da inflação e a própria incerteza fiscal. 

O que temos é a resiliência prevalecendo em muitas frentes onde, certamente, poderíamos avançar de forma muito mais satisfatória.

A Coluna da Denise Campos é publicada toda sexta-feira em nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

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Leia mais da Denise Campos de Toledo: O enrosco político na questão fiscal | Denise Campos de Toledo.

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Shoppings e estandes reabrem em SP https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/shoppings-e-estandes-reabrem-em-sp https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/shoppings-e-estandes-reabrem-em-sp#respond Mon, 19 Apr 2021 14:26:49 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=23552 A partir deste domingo, 18 de abril, foi retomada a atividade da maior parte dos estandes de vendas de imóveis em São Paulo, até então fechados devido ao agravamento das restrições de isolamento social devido à pandemia. A véspera da reabertura ainda foi marcada por incertezas, pois não havia segurança como a atividade seria avaliada… Read More »Shoppings e estandes reabrem em SP

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A partir deste domingo, 18 de abril, foi retomada a atividade da maior parte dos estandes de vendas de imóveis em São Paulo, até então fechados devido ao agravamento das restrições de isolamento social devido à pandemia.

A véspera da reabertura ainda foi marcada por incertezas, pois não havia segurança como a atividade seria avaliada pelo governo, se atividade comercial, com a retomada no dia 18/abr, ou prestação de serviços, reabrindo apenas no dia 24/abr. Com a definição de atividade comercial, foi possibilitado aos plantões retornarem ao seu funcionamento. Os estandes poderão funcionar das 11 horas às 19 horas, permitindo ocupação máxima de 25 por cento da capacidade de receber público.

A Aliansce Sonae, Iguatemi e Multiplan também foram alguns dos shoppings que anunciaram, em fatos relevantes, a sua reabertura neste domingo (18). Segundo a Aliansce, 26 de seus shoppings retornaram à atividade, o que corresponde a 96,3 por cento de sua área bruta locável (ABL) própria. O funcionamento de todos será também das 11 horas às 19 horas.

E Eu Com Isso?

A notícia é positiva para as incorporadoras imobiliárias com foco no segmento média e alta renda, assim como as companhias do setor de shopping centers. De fato, nas prévias operacionais de empresas de construção civil, tais como a Cyrela (CYRE3) e Mitre (MTR3), foi observada uma acentuada queda no número de lançamentos realizados no 1T21. Esta queda foi explicada pelo fechamento dos estandes de vendas em decorrência do agravamento das medidas restritivas impostas para contenção da pandemia.

Parte dos lançamentos imobiliários desse período foi postergada para o trimestre seguinte devido ao receio de impacto negativo em vendas, uma vez que público do segmento faz mais questão de conhecer detalhes de imóveis e visitar apartamentos antes de se decidir pelo alto investimento. A venda de apartamentos mais compactos ou enquadrados no programa Casa Verde Amarela se mostrou, no entanto, mais resilientes ao atual cenário, uma vez que são menos dependentes da visita de potenciais clientes.

Segundo o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Basílio Jafet, as vendas para as classes média e alta diminuíram em cerca de 30 por cento a 40 por cento com o fechamento dos estandes de vendas. A expectativa é que, com a reabertura dos estandes, o ritmo de vendas volte a acelerar.

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Leia também: Preste atenção no que interessa.

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