Todos de olho no preço do petróleo nesta segunda-feira. O preço do ‘ouro negro’ já tem a maior alta intradiária da história. A valorização súbita é consequência do ataque de dez drones que atingiu duas grandes refinarias sauditas no sábado. Estima-se que a produção será afetada em 5,7 milhões de barris de petróleo por dia, tirando do mercado internacional 5 por cento do que é vendido diariamente. O dano compromete a produção o maior exportador de petróleo do mundo. Os rebeldes iemenitas Houthi assumiram a responsabilidade. Segundo os EUA, o ataque na verdade foi do Irã, e incluiu mísseis, não apenas drones. O impasse apenas começou e todos querem saber mesmo é o quanto o mercado de petróleo será impactado e o tamanho do risco geopolítico. 

A semana promete ser agitada. Amanhã, sai o dado de estoque de petróleo dos Estados Unidos — que ganhou importância após o ataque aos sauditas no fim de semana. A pergunta é: como o maior consumidor de petróleo do mundo vai sobreviver sem o abastecimento da Arábia Saudita?

O dia mais importante da semana será a quarta-feira, com a decisão sobre as decisões sobre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos. São esperados cortes de juros de 0,25 por cento lá e 0,50 por cento por aqui, renovando a mínima histórica e deixando a Selic em 5,5 por cento ao ano.

E Eu Com Isso?

O mundo ficou ainda mais tenso com o ataque terrorista que deve aumentar ainda mais as tensões no globo e os mercados respondem a essa tensão com queda. Veremos a Bolsa com forte volatilidade e o dólar para cima. As produtoras de petróleo do mundo vão ter um dia bem positivo (para nós a Petrobras) por causa do aumento de preço no petróleo. Por aqui, reforça a volatilidade o fato de hoje ser dia de vencimento de opções sobre ações (é a terceira segunda-feira do mês). 

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O cenário não está fácil também na Argentina. Ontem, o presidente Macri foi derrotado pelos peronistas nas eleições primárias, realizadas no fim de semana. É verdade que o resultado final sai apenas em outubro. Contudo, o pessimismo com o resultado que pode colocar de volta um presidente populista (escolhido por Cristina Kirchner) em meio a uma forte crise econômica deve começar hoje.

O problema não fica restrito aos hermanos… Como também somos um país emergente, acabamos entrando no mesmo pacote de países com economia fragilizada pelo olhar dos investidores internacionais. E sofremos em conjunto, assim como o México e a África do Sul, que também enfrentam perdas.

Apesar de tanto pessimismo, ainda tentamos buscar algum resquício de otimismo por aqui. O Estadão já mostra que a reforma da Previdência será aprovada por uma ampla vantagem no Senado. O relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE), pretende divulgar seu parecer até 28 de agosto.

Hoje se inicia a última semana para as empresas divulgarem os resultados corporativos do segundo trimestre.

E Eu Com Isso?

Os investidores internacionais enxergam a América Latina como uma coisa só quando ocorre algo de grandes proporções, como a possível volta do populismo com a Kirchner (Cristina é vice na chapa de Alberto Fernández). Portanto, o quadro provoca uma grande aversão ao risco em toda América Latina. Hoje, teremos um dia negativo para os ativos locais e para o dólar, que deve subir forte.

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Começamos a semana da pior forma possível. Isto porque houve impasses na guerra comercial entre China e Estados Unidos. O receio dos investidores, nesse momento, é até onde esse embate pode ir. Com as eleições americanas no radar, Trump pode com certeza prolongar o conflito até lá.

Ao menos por hoje, teremos um alívio. Dessa forma, o medo de que a desvalorização de moedas provoque mais efeitos recessivos na já enfraquecida economia mundial foi esquecido momentaneamente. Futuro das bolsas americanas em alta. Parte disso é reflexo da decisão do banco central chinês de levar o dólar a 6,96 yuans. O movimento, portanto, devolve parte da alta da moeda americana. Ainda assim, Pequim negou que manipule o câmbio. São, dizem, as regras do mercado…

Por aqui, as atenções se voltam ao tema do ano: a aprovação da reforma da Previdência. O segundo turno da votação da PEC está previsto para começar a ser votado nesta terça-feira. Nomes de peso como Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e Rogério Marinho, secretário especial de Previdência e Trabalho, acreditam que tudo seja concluído ainda esta semana. Como existe a possibilidade de novas desidratações, os investidores seguem atentos.

A ata do do Copom foi divulgada agora pela manhã. Os indícios de novos cortes da Selic, previstos para esse ano ainda, estão lá. Resta saber, portanto, qual será a amplitude das novas reduções com o cenário internacional mais desafiador e o dólar em escalada.

O mercado corporativo continua bem agitado. Além da reta final da temporada de resultados, olho vivo também na venda de ativos da Petrobras. A Liquigás – empresa de gás da estatal – deve receber as propostas dos interessados até amanhã. A venda da Liquigás deve atrair nomes de peso como Mubadala, Itaúsa, entre outros. 

Vem novidade por ai…

Talvez você já tenha visto a novidade nas redes sociais.

Novidade na Levante. Nesta semana, o especialista em ações da Levante está envolvido em um novo projeto de investimento.

Trata-se de uma minissérie 100% gratuita, que vai mostrar em três episódios por que o Brasil vive um momento extraordinário (apesar de a Bolsa ter caído ontem) e como é possível ganhar em apenas seis meses o equivalente a seis anos no mercado.

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E Eu Com Isso?

Nesse ínterim, o dia de hoje será recuperação tanto no mercado local quanto no internacional. Teremos um bom dia para os ativos locais e para o dólar.

Confira

O fim da cultura do CDI 2.0

Ebook – Como Começar a Investir

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O Fed jogou um balde de água fria nas expectativas de corte de juros de forma acelerada. É claro que devemos considerar uma “pressão” dos investidores para que o movimento se realize o quanto antes, mas o banco central mais poderoso do mundo deixou o recado bem claro: somos independentes e ditaremos o ritmo de cortes, que pode ser bem menor e mais lento do que o esperado.

O mundo reclama, os investidores lamentam, o mercado sofre. No entanto, o Fed tomou a medida mais correta neste instante. Previsão de uma quarta-feira mais instável, mas com bons motivos para se recuperar ao longo dia. Há a esperança de avanços nas negociações entre China e Estados Unidos.

Por aqui, os olhos estão na reforma da Previdência. O adiamento da votação na Comissão Especial desagradou os investidores. Inicialmente, o sufrágio estava programado para ocorrer até amanhã (27). Contudo, tudo indica que será adiado para segunda-feira (1) ou terça feira (2).

O que move o sentimento local é a perspectiva que, mesmo com o cronograma mais apertado, a votação em dois turnos no plenário da Câmara deve ocorrer antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho. Ademais, menos um fantasma por agora, o julgamento do habeas corpus de Lula que pegou muita gente de surpresa, terminou com STF negando a liberdade ao ex-presidente, que continuará detido em Curitiba.

E Eu Com Isso?

Depois de um dia com forte queda de -1,93 por cento, influenciada tanto pelo cenário internacional como do local, o dia hoje será de recuperação. Negociação entre EUA e China em evolução, Lula preso e a reforma da Previdência em andamento na Câmara (e com votos suficiente para aprovação) serão os responsáveis pelo dia positivo por aqui.

O post Requentando a esperança – 26/06 apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

A semana inicia com feriados lá fora, em Nova York e Londres, o que tira boa parte da liquidez mundial e deixa a B3 menos movimentado. Trump está em viagem pelo Oriente. Está no Japão, mas sem planos de pisar na China – o que seria um sinal positivo diante do conflito comercial pelo qual estamos passado. Além disso: Trump reforçou que os Estados Unidos ainda não estão prontos para um acordo que colocaria um fim à Guerra Comercial.

Commodities. O preço internacional do minério de ferro segue em forte alta (perto dos 5 por cento) com o risco iminente do rompimento de mais uma barragem da Vale.

Brasil. Jornais e políticos repercutem as manifestações pró-governo que mobilizaram todo o país. Os destaques foram o apoio à reforma da Previdência e aos ministros Paulo Guedes e Sérgio Moro. Os protestos também fizeram críticas ao STF, Rodrigo Maia e o Centrão. O movimento mostrou que o capital político de Bolsonato ainda é forte, mas não tanto como o governo esperava. Pelo lado negativo, os ataques à velha política podem deixar ainda mais abalada a relação entre Legislativo e Executivo.

A semana é decisiva para medirmos o reflexo das ruas. Amanhã, o Senado analisa o controle do Coaf. A Comissão Especial da  f e a comissão especial tem Câmara tem até quinta-feira (30) para apresentar emendas à proposta.

Boa notítica para quem aplica na Bolsa. A partir de hoje está valendo um prazo menor para liquidação de operações com ações e derivativos. Os antigos três dias úteis foram reduzidos para dois dias úteis (D+2).

E Eu Com Isso?

Em um passado recente, seria impossível imaginar uma passeata em apoio à reforma da Previdência… Eis um grande avanço da sociedade. A sociedade está de parabéns!

O dia será positivo para os ativos locais na esteira de uma melhora no ambiente político e na demonstração de força do governo Bolsonaro.

Confira

Como a política afeta seus investimentos?

Economia estagnada, governo paralisado

O post Foco: pró-reforma – 27/05 apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

Theresa May anunciou agora pela manhã a sua renúncia ao cargo de primeiro-ministra do Reino Unido. A razão é, principalmente, devido ao fracasso de encontrar um acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit). Sua própria saída deverá ajudar na resolução da questão. A crise política provocou a alta da libra. 

Guerra Comercial. As falas de Trump indicando que pode aliviar as restrições à gigante Huawei no eventual acordo com a China prometem trazer um dia mais tranquilo no mercado financeiro.

Brasil. A manifestação marcada para domingo influenciou o clima no Congresso e entrou no radar dos investidores. A aprovação de MPs para destravar a pauta e reduzir a pressão popular sobre os parlamentares e a decisão de Bolsonaro de não comparecer ao evento entusiasmaram o mercado. No entanto, novos apoios da sociedade civil à manifestação surgidos nos últimos dias vão atrair mais pessoas. Isso pode gerar novos ruídos no cenário político.

Ademais, o Banco Central anunciou nova mudança para o compulsório (instrumento que controla a quantidade de dinheiro em circulação), prevendo com isso a liberação de 8,2 bilhões de reais com efeitos já no início do segundo semestre. Para mim, trará poucos resultados, já que o problema não está ligado à liquidez, e sim ao fiscal.

E Eu Com Isso?

A semana deve terminar como começou, para cima! O clima é melhor lá fora. Aqui, um cenário político relativamente melhor deve fazer com que o dia seja positivo para os ativos locais.

Confira

Economia estagnada, governo paralisado

Como a política afeta seus investimentos?

O post Domingo ela não vai? – 24/05 apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.