Na parte operacional, a Cyrela apresentou resultados mistos com destaques para Lançamentos (ex-permuta e parte Cyrela) no 3T21 foram bem totalizando um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 1,89 bilhão, 41% superior ao 3T20 e 25% acima do 2T21.

Já em relação às Vendas, estas não acompanharam os lançamentos e apresentaram queda, atingindo R$ 1,14 bilhão, 15% inferior ao 3T20 e menor do que o R$ 1,25 bilhão do 2T21.

O Estoque a Valor de Mercado subiu para R$ 5,7 bilhões, sendo 1,9 bilhão acima do 3T20 e 0,9 bilhão acima do 2T21. Já o Estoque de terrenos (parte Cyrela) apresentou um potencial de vendas (VGV) de R$ 28,6 bilhões no final do 3T21 sendo que durante o trimestre foram adquiridos 4 novos terrenos, sendo 2 em São Paulo e 2 no Rio de Janeiro, com VGV potencial de R$ 0,9 bilhão.

Na parte financeira, a Cyrela registrou resultados mistos. A receita líquida foi bem, atingindo R$ 1,28 bilhão no 3T21, 9% acima do R$ 1,18 bilhão no 2T21 e 11% maior que o R$ 1,16 bilhão no 3T20. Já a margem bruta ajustada do trimestre foi de 35,6%, sendo 1,8 p.p. inferior à margem de 37,4% do 2T21 e 1,5 p.p. acima da margem de 34,1% do 3T20.

Ademais, a menor margem ocorreu devido ao aumento de preços dos principais materiais de construção como aço, cimento, alumínio e azulejos.

Confirmando esse aumento de preços de materiais, a margem bruta da receita líquida de vendas a apropriar foi de 36,5%, 0,4 p.p. menor que a do 2T21 e 0,4 p.p. inferior ao 3T20. O lucro líquido no 3T21 foi de R$ 238 milhões, 11% inferior ao lucro líquido de R$ 267 milhões no 2T21 e 4,8% menor do que no 3T20.

Em relação à geração de caixa, esta atingiu R$ 177 milhões no 3T21, melhor que os R$ 87 milhões no 2T21 e no mesmo nível dos 176 milhões (ajustado às vendas não recorrentes daquele trimestre) no 3T20.

E Eu Com Isso?

Os resultados da Cyrela vieram mistos na parte operacional com os lançamentos crescendo bem, mas as vendas caindo e sugerindo que o cenário de juros altos começa a afetar a performance da companhia.

Na parte financeira, os resultados também foram mistos com a receita líquida crescendo um pouco, mas a margem bruta recuando devido ao aumento dos custos construtivos.

Em geral, os resultados da Cyrela foram em linha com o esperado, com bons resultados em termos de lançamentos, apesar da queda nas vendas e com receita em linha com os trimestres anteriores, mesmo com margens menores.

Esperamos um impacto levemente positivo nas ações da Cyrela (CYRE3) no curto prazo.

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Leia também: Cyrela (CYRE3): Queda nas vendas liga sinal de alerta.

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A companhia lançou doze empreendimentos no terceiro trimestre do ano ante os 15 lançados no mesmo período em 2020.

O VGV (Valor Geral de Venda) referente a esses lançamentos apresentou uma elevação de 33% na comparação anual, registrando R$ 2,2 bilhões no 3T21. Desse total, 62% representam empreendimentos de alto padrão, 14% médio padrão e 23% do programa CVA (Casa Verde Amarela, antigo programa Minha Casa Minha Vida).

Ademais, as vendas líquidas contratadas da companhia registraram uma queda de 20,2% no ano contra ano, totalizando R$ 1,366 bilhão no terceiro trimestre de 2021.

Com relação à velocidade de suas vendas (VSO), a Cyrela ainda atingiu um nível de 18% no trimestre ante 23% registrado no mesmo período em 2020.

E Eu Com Isso?

Os números apresentados pela incorporado foram em linha com o que estávamos esperando, porém após as realizações dos últimos meses, esperamos impactos positivos nas ações da companhia no curto prazo.

A capacidade de execução e entrega de lançamentos da companhia continua surpreendendo positivamente, foram 12 lançamentos no trimestre, número bastante saudável, e pelo VGV apresentado percebemos que a companhia está conseguindo repassar preços para os clientes finais.

Por fim, apesar dos bons números apresentados, o resultado apresentou uma retração das vendas contratadas, isso apesar da elevação do VGV

Tal fato pode ser algo momentâneo, principalmente por parte dos lançamentos terem sido realizados no final do trimestre, porém é algo que devemos acompanhar de perto.

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Leia também: Resultados da Cyrela (CYRE3) do 2T21.

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→ Ibovespa 114.290 pontos -0,93%

Seguindo movimento de alta do dia anterior, o Ibovespa operou em alta durante boa parte do pregão, porém, recuando após retomada de preocupações em relação ao risco político-institucional, realizando parte da forte alta desta quinta-feira depois da nota pacificadora do Presidente Jair Bolsonaro.

Mercado Externo

→ Nasdaq -0,74%
→ S&P500 -0,65%
→ Dow Jones -0,64%

Já o mercado externo teve, novamente, um dia negativo, com a retomada de preocupações com o aumento de casos de Covid, com o avanço da variante Delta, aumentando os temores de uma recuperação econômica mais lenta.

Câmbio

→ Dólar R$ 5,26 +1,32%

Commodities

→ Petróleo Brent (Barril): +1,86% US$ 72,78
→ Minério de Ferro (Bolsa de Dalian): -0,48% US$ 133,18

Vencedora da enquete do Telegram

→ BBAS3 R$ 29,25 +1,2%

As ações do Banco do Brasil se destacaram em meio às demais empresas do setor que caíram em bloco no dia. As ações do banco chegaram a subir mais de 2% ao longo do dia, reduzindo a alta no fechamento, com as ações ainda seguindo movimento de alta registrado ontem com a nota de Bolsonaro.

Maiores Altas (10/09)

–> BEEF3 R$ 9,05 +6,1%
–> BRFS3 R$ 24,14 +3,0%
–> MRFG3 R$ 22,98 +2,5%
–> CYRE3 R$ 18,92 +2,1%
–> EZTC3 R$ 25,36 +1,6%

O setor de frigoríficos se destacaram entre as maiores altas do dia após a divulgação de dados de crescimento de exportação de frangos e suínos pelo IBGE, que registrou recorde no abate de suínos no segundo trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2020.

Já os papeis de construtoras, que sofreram com as fortes perdas recentes, apresentaram correção após quedas na véspera, com Cyrela e Eztec fechando entre as maiores altas do índice.

Maiores Baixas (10/09)

–> MGLU3 R$ 17,18 -8,9%
–> LCAM3 R$ 25,30 -5,5%
–> VIIA3 R$ 9,02 -5,1%
–> RENT3 R$ 57,27 -4,6%
–> PRIO3 R$ 19,10 -3,4%

As ações do Magazine Luiza e da Via fecharam em forte queda com dados pessimistas do varejo que foram divulgados nesta sexta-feira.

Ademais, o segmento de móveis e eletrodomésticos apresentou queda de 12,7% nos últimos 12 meses.

As locadoras também encerraram a semana em queda, puxadas por expectativas negativas de juros e inflação.

Fechamento do mercado

Veja abaixo os principais números do fechamento de hoje:

Para saber tudo sobre o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, 10, com as informações acima e mais, veja o último vídeo do nosso canal no Youtube, com o Sócio-Analista Enrico Cozzolino:

O post Ibovespa não sustenta alta e fecha semana em queda apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

A companhia apresentou lucro líquido de R$ 267 milhões no 2T21, um crescimento de 293,7% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior (2T21 vs 2T20) e de 38,8% na comparação com o 1T21. Esse resultado gerou um ROE de 39,3% (considerando os últimos 12 meses).

A construtora e incorporadora que já havia divulgado sua prévia operacional em julho, observou sua receita líquida mais que dobrar na comparação com o segundo trimestre de 2020, para R$ 1,18 bilhão, montante 101,7% superior aos R$ 586 milhões obtidos no 2T20 e 18% maior que o registrado no 1T21.

No semestre, a receita líquida totalizou R$ 2,18 bilhões, sendo 96% maior do que o mesmo semestre de 2020. O aumento na receita líquida apresentada deve-se principalmente ao: (i) maior volume de obras em andamento de unidades já comercializadas (de acordo com o método contábil POC) e (ii) volume superior de lançamentos e vendas no período.

As vendas líquidas contratadas no trimestre somaram R$ 1,56 bilhão, valor 204,5% superior ao registrado no 2T20 e 51% acima do 1T21.

Além disso, a participação da Cyrela nas vendas contratadas foi de 86% no 2T21, inferior aos 88% do mesmo trimestre do ano anterior e abaixo dos 88% apresentados no 1T21.

Ademais, das vendas líquidas realizadas no trimestre, R$ 239 milhões se referem à venda de estoque pronto (15%), R$ 545 milhões referem-se à venda de estoque em construção (35%) e R$ 776 milhões à venda de lançamentos (50%).

Assim, a Cyrela atingiu uma velocidade de vendas (VSO) de lançamentos de 40% no trimestre. Tomando como base apenas a participação da Cyrela, o volume vendido atingiu R$ 1,24 bilhão no 2T21, resultado 180% superior ao mesmo período de 2020 e 52% acima do 1T21.

A Cyrela lançou 19 empreendimentos no trimestre totalizando um volume de R$ 1,92 bilhão, um aumento de 659% ao realizado no 2T20 e 358% acima do 1T21.

E Eu Com Isso?

A Cyrela já havia divulgado sua prévia operacional no mês de julho e os resultados divulgados vieram em linha com as expectativas, com o lucro líquido e a receita líquida vindo acima do esperado em meio a um crescimento de 204,5% nas vendas contratadas.

Assim, esperamos um impacto positivo nas ações da Cyrela (CYRE3) no curto prazo.

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Leia também: Resultados da JBS (JBSS3) do 2T21.

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Seus resultados demonstram um reaquecimento no setor imobiliário após um adiamento de vendas no primeiro trimestre do ano, afetado pela segunda onda da pandemia.

Nesse período, a companhia lançou 19 empreendimentos no segundo trimestre, ante apenas 3 lançamentos no mesmo período de 2020.

O VGV (Valor Geral de Vendas) referente à participação de Cyrela registrou R$ 1,6 bilhão no trimestre, um aumento de 642% em relação ao mesmo período de 2020.

Do VGV consolidado de R$ 1,93 bilhão, incluindo acionistas minoritários do projeto, R$ 1,2 bilhão foi de empreendimentos de alto padrão, representando 62% do total.

Os empreendimentos de médio padrão foram de R$ 229 milhões (12% do total) e R$ 513 milhões do programa CVA (Casa Verde Amarela, antigo programa Minha Casa Minha Vida, 26 por cento do total), o que demonstra uma maior resiliência do segmento de classe média e alta no período.

Ademais, as vendas líquidas contratadas da companhia foram de R$ 1,34 bilhão no trimestre, uma alta de 197% em relação ao mesmo período de 2020 e 48% em relação ao 1T21.

Desse total, cerca de 15% se refere à venda de estoque pronto, 35% à venda de estoque em construção e 50% à venda de lançamentos, atingindo uma velocidade de vendas (VSO) de lançamentos de 40,2%.

E Eu Com Isso?

O resultado operacional da Cyrela mostrou um salto nas vendas e lançamentos no segundo trimestre, porém, se deve principalmente a uma base de comparação muito fraca (2T20), no pior momento da pandemia.

De qualquer forma, o setor imobiliário como um todo está reaquecendo, após adiamentos de lançamentos afetados pela segunda onda de contaminação da Covid-19 no primeiro trimestre de 2021 e sazonalmente o mais fraco do ano.

Com isso, esperamos uma reação positiva das ações da companhia (CYRE3) no curto prazo, visto o desempenho mais forte nesse trimestre.

Entretanto, no médio prazo, a expectativa do aumento da taxa de juros até entre 6,5% e 7,00% ao ano, no fim de 2021, tende a impactar negativamente o setor de construção civil, pois maiores taxas de financiamento com prestações mais altas diminui o número de compradores de imóveis.

Além disso, o setor ainda é impactado pelos possíveis e ainda incertos efeitos da reforma tributária, que podem acabar reduzindo a lucratividade das construtoras.

Tudo isso, indica um cenário menos otimista para o setor para o segundo semestre.

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Leia também: Resultado da Cyrela (CYRE3) do 1T21.

O post CYRE3 – Prévia operacional do 2T21 da Cyrela apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

O índice caiu seguindo o exterior após divulgação da ata do Fomc, o Copom dos Estados Unidos, apontando que a inflação poderá subir a patamares não confortáveis. O Fed também pontuou uma possível redução de liquidez na economia, caso esse cenário se apresente.

Dessa forma, o S&P fechou em queda de 0,29%.

No lado das commodities, o petróleo Brent operou com volatilidade no dia, encerrando pregão com queda de 3%, cotado a USD 66,65 o barril.

O minério de ferro fechou o dia em forte queda na China, com variação de -7,8%. A queda se deu devido a restrições para a produção das siderúrgicas chinesas devido medidas ambientais.

Além disso, o dólar terminou o dia em alta de 1,17%, cotado a R$ 5,31.

Maiores altas e baixas do dia (19/05)

Nas maiores altas do dia, o destaque fica pra Cemig com alta de 5,07%, seguindo a tendência positiva após a a divulgação do seu resultado do 1T21.

Destaque também para BRF, de 4,56%, beneficiada pela alta do dólar. Eletrobras também em alta, de 4,17%.

A ação reagiu positivamente com a expectativa da votação da MP hoje na Câmara, que viabiliza sua privatização.

Nas maiores baixas do dia, a liderança fica com Cyrela, com queda de 4,03%. A vencedora da nossa enquete hoje foi CSN, também sendo a segunda maior baixa do dia. A ação da companhia cai em dia negativo pro setor de mineração e siderurgia.

A baixa se deu com a queda do preço do minério, refletindo as restrições para a produção das siderúrgicas chinesas devido medidas ambientais.

Fechamento do mercado

Veja abaixo os principais números do fechamento de hoje:

Para saber tudo sobre o que movimentou os mercados nesta quarta, 19, com as informações acima e mais, veja o nosso último vídeo do nosso canal no Youtube, com a Analista Nelly Colnaghi:

O post Bolsas encerram em queda, dólar em alta e mais – Fechamento do Mercado apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

E Eu Com Isso?

O resultado da Cyrela veio forte e acima das expectativas em termos de receita líquida, margem bruta e lucro líquido, mesmo num trimestre mais fraco de lançamentos devido ao fechamento dos estandes de vendas em março, com sólida geração de caixa e baixo nível de endividamento. Esperamos um impacto positivo no preço das ações da companhia (CYRE3) para o curto prazo.

As ações da companhia, assim como outras do setor de construção civil, têm apresentado forte contração em 2021: queda de 20 por cento. Essa queda é motivada pelo aumento das taxas de juros futuros. Além disso, o trimestre também foi afetado pelo aumento das restrições de isolamento social resultantes do agravamento da pandemia do coronavírus, o que levou grande parte das companhias a postergar os seus lançamentos do trimestre, apresentando resultados mais contidos em suas prévias operacionais.

Neste trimestre ficou mais evidente a sólida contribuição da Cury, Plano&Plano e Lavvi, empresa que fizeram IPO e que a Cyrela tem participação, para o sólido resultado na linha de equivalência patrimonial (45 milhões de reais).

A Cyrela tem sólida posição no segmento imobiliário de média e alta renda, com grande exposição à região metropolitana de São Paulo, mas também tem exposição no segmento de baixa renda com a Plano&Plano e a Cury, que divulgou um resultado bastante forte no trimestre, com ROE de 37 por cento.

Comparativamente, ressaltamos que a Cyrela tem apresentado bons resultados operacionais em comparação aos seus concorrentes, o que reforça a constatação de que os fundamentos da companhia continuam sólidos e que o desempenho das ações está descolado do bom resultado da companhia.

Por último, destacamos a forte distribuição de dividendos, com retorno em dividendos de 10,2 por cento nos últimos 12 meses.

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Leia mais sobre a empresa: Cyrela (CYRE3) aprova dividendo de 2020.

O post Resultado da Cyrela (CYRE3) do 1T21 apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

E Eu Com Isso?

A companhia registrou um resultado bastante positivo no ano de 2020, com os dividendos anunciados refletindo esse desempenho forte do exercício anterior. O valor corresponde a cerca de 4,27 por cento em retorno em dividendos, considerando o preço de fechamento do último pregão a 25,49 reais por ação da companhia.

Apesar do bom retorno sobre dividendos, esperamos uma reação levemente negativa para as ações da companhia (CYRE3) no curto prazo, com um possível movimento de realização de lucros, dado que os acionistas atuais já garantiram essa fatia de proventos anunciada. As ações CYRE3 fecharam em alta de 1,19 por cento na sexta-feira (23), levemente acima do Ibovespa (alta de 0,97 por cento).

Com esses proventos, a Cyrela acumula em 12 meses 2,904 reais por ação em proventos, impulsionados pela entrada extra de caixa pela abertura de capital de suas subsidiárias (CURY3, PLPL3 e LAVV3) no ano de 2020. O montante corresponde a um retorno em dividendos, considerando o último preço de fechamento de 25,49, de 11,39 por cento em retorno, uma das maiores da bolsa e atípico para uma empresa do setor de construção civil.

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Leia mais sobre a empresa: Prévia Operacional do 1T21 da Cyrela (CYRE3).

O post Cyrela (CYRE3) aprova dividendo de 2020 apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

E Eu Com Isso?

Apesar dos reflexos da piora do cenário da pandemia observados no início de 2021, verificamos bons resultados reportados pela companhia, com aumento de vendas líquidas contratadas no período. Dessa forma, esperamos um impacto levemente positivo no preço das ações (CYRE3) da companhia para o curto prazo.

Em relação ao seu resultado operacional, observamos que a contração da linha de lançamentos da companhia está diretamente relacionada às maiores restrições de isolamento social impostas devido ao agravamento da pandemia no território brasileiro, com o fechamento dos estandes de vendas.

Um exemplo recente pode ser notado no adiamento do lançamento da Lavvi (LAVV3), joint venture com participação de Cyrela, que anunciou a suspensão da apresentação de seu primeiro lançamento de luxo, com intenção que este só ocorra após a reabertura dos estandes de vendas em São Paulo.

Neste âmbito, é interessante observar a redução significativa no VGV lançado para empreendimentos mais populares, com o segmento de baixa renda CVA representando 15 por cento dos lançamentos do período ante os 44 por cento de contribuição no mesmo período em 2020. Isto porque o segmento de classe média a alta vem se mostrando mais resiliente no período, incentivando a incorporadora no atendimento desse público.

Como perspectivas para o setor, entendemos que o recente aumento da taxa básica de juros pode afetar a demanda por imóveis no médio prazo, pois existe a possibilidade de aumento no custo do financiamento imobiliário devido à esperada elevação da taxa Selic até o final de 2021 (projeção de terminar 2021 em 4,5 por cento ao ano).

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Leia mais sobre a empresa: Cyrela (CYRE3): Resultado do 4T20.

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E Eu Com Isso?

Devido a atual conjuntura que levou ao adiamento de seus lançamentos, a expectativa é de um impacto levemente negativo no preço das ações da companhia (LAVV3) para o curto prazo.

No entanto, a companhia reforçou o lançamento de quatro projetos para esse ano, ingressando também no segmento de luxo, tendo a decoração de áreas comuns deste assinada pela marca italiana Versace Home. O empreendimento, a ser desenvolvido em Moema, tem previsão de 2 torres, com 27 e 29 andares cada, com unidades de 150-220 metros quadrados e studios de 28-32 metros quadrados.

O diretor de incorporação da companhia, Eduardo Machado, ainda comentou que, apesar da alta volatilidade do mercado imobiliário, o imóvel ainda é visto como uma “moeda forte” para quem o adquire, mostrando sua perspectiva positiva para o setor.

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Leia mais sobre a empresa: Cyrela (CYRE3) – Oferta de Ações (IPO) da Lavvi. 

O post Lavvi adia lançamentos apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.