crescimento econômico – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br Recomendações, análises e carteiras de investimentos para maiores rentabilidades. Wed, 27 Oct 2021 14:43:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.1 https://levanteideias.com.br/wp-content/uploads/2018/02/cropped-avatar_lvnt-32x32.png crescimento econômico – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br 32 32 O Copom no fio da navalha https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/o-copom-no-fio-da-navalha https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/o-copom-no-fio-da-navalha#respond Wed, 27 Oct 2021 14:43:56 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=32473 O comportamento das expectativas com relação à decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), a ser anunciado na noite desta quarta-feira (27), mostra um ponto preocupante para os investidores: a deterioração das expectativas com relação à inflação e ao crescimento econômico. Na reunião de 16 de junho, o Copom elevou a Selic em 0,75 ponto… Read More »O Copom no fio da navalha

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O comportamento das expectativas com relação à decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), a ser anunciado na noite desta quarta-feira (27), mostra um ponto preocupante para os investidores: a deterioração das expectativas com relação à inflação e ao crescimento econômico.

Na reunião de 16 de junho, o Copom elevou a Selic em 0,75 ponto percentual para 4,25% ao ano e começou com a escalada das taxas, indicando que o aumento seguinte seria de um ponto percentual. Isso se repetiu na reunião de 4 de agosto, quando a Selic foi para 5,25%, e na 22 de setembro, quando a taxa chegou aos atuais 6,25%.

Na Ata referente a essa última reunião, o Copom também “contratou” uma elevação adicional de um ponto percentual, a ser confirmada hoje. Com outro aumento semelhante na última reunião do ano, marcada para dezembro, as expectativas de uma Selic encerrando 2021 a 8,25% ao ano estariam confirmadas.

Porém, a realidade tem o hábito desconcertante de ir na direção contrária aos planos. Entre a reunião de setembro e a de outubro, os membros do Copom tiveram de enfrentar uma alteração no cenário.

O governo anunciou uma redução da aderência às regras da estabilidade fiscal, o que pode piorar a situação das contas públicas. Isso, claro, pressionou as taxas de juros no mercado futuro e os prognósticos para a inflação neste ano e em 2022, como mostra a edição mais recente do Relatório Focus.

Assim, se o Copom meramente confirmar o que foi declarado na reunião anterior e elevar a Selic em um ponto percentual, para 7,25%, isso pode ser interpretado como uma indicação de política monetária parcimoniosa, leniente com a inflação e incapaz de ancorar as expectativas.

Nos último dias, a convicção entre os investidores é que a alta minimamente aceitável para a Selic é de 1,50 ponto percentual, para 7,75% ao ano.

Será suficiente? Ou esse avanço, superior ao reajuste antecipado na reunião de setembro, será somente interpretado como suficiente para manter os juros reais no mesmo nível de setembro?

Vale lembrar que o mercado tem demandado mais prêmio recentemente para fazer frente à deterioração das expectativas.

E aqui entramos em outra faceta do problema. Um dos aspectos mais consagrados do modus operandi dos banqueiros centrais é o gradualismo na ação para evitar solavancos na economia.

Assim, se o problema for apenas uma elevação das expectativas de inflação, para resolvê-lo bastaria um tranco nos juros. Por exemplo, elevar as taxas em 2 pontos percentuais ou mais, e liquidar o assunto.

As consequências, entretanto, seriam devastadoras para uma economia que não está em sua melhor forma e que periga apresentar uma retração no ano que vem.

Conclusão: se elevar pouco os juros, o Copom manterá desancoradas as expectativas e terá de ser firme na condução da política monetária por mais tempo. Se elevar demais os juros, o BC pode aprofundar a desaceleração de uma economia que já flerta com a recessão, retraindo mais a demanda em pleno ano eleitoral.

Assim, o Comitê está com uma margem de manobra estreita e terá de se equilibrar no fio da navalha na condução dos juros nos próximos meses.

Indicadores

O ICI (Índice de Confiança da Indústria) do FGV IBRE caiu 1,2 ponto em outubro, para 105,2 pontos, terceiro mês consecutivo de queda após quatro meses de altas. Em médias móveis trimestrais, manteve a tendência negativa ao cair 1,1 ponto, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas).

E Eu Com Isso?

Apesar da leve queda nos contratos futuros do índice americano S&P 500, o Ibovespa inicia a quarta-feira em alta pelos bons resultados das empresas.

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Leia também: O novo cenário para o Copom.

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Apenas mais um ajuste no cenário https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/apenas-mais-um-ajuste-no-cenario https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/apenas-mais-um-ajuste-no-cenario#respond Mon, 25 Oct 2021 14:39:19 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=32398 A semana se inicia com um momento dedicado ao pragmatismo. Durante vários meses, essa entidade conhecida como mercado considerou garantido o compromisso do governo com a disciplina fiscal e com a estabilidade das contas públicas. Qualquer movimento de Brasília diferente disso vinha sendo creditado aos desvios pontuais decorrentes do combate à pandemia. Não fosse o… Read More »Apenas mais um ajuste no cenário

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A semana se inicia com um momento dedicado ao pragmatismo. Durante vários meses, essa entidade conhecida como mercado considerou garantido o compromisso do governo com a disciplina fiscal e com a estabilidade das contas públicas. Qualquer movimento de Brasília diferente disso vinha sendo creditado aos desvios pontuais decorrentes do combate à pandemia. Não fosse o coronavírus, era o raciocínio, tudo estaria na mais perfeita ordem.

No entanto, a decisão do governo da quinta-feira (21) de realizar algumas manobras contábeis para pagar um auxílio emergencial mais robusto acabaram com essa percepção. É fato que, pela fria letra da lei, o teto de gastos não será rompido.

Porém, na ponta do lápis, o governo vai gastar mais do que o esperado, e isso terá consequências sobre a economia e sobre os resultados das empresas.

Como seria de se esperar, as expectativas para inflação, juros e economia já mudaram, como mostra a edição mais recente do Relatório Focus. Mais do que isso, frustrou-se uma expectativa que vinha sendo acalentada pelos investidores de que o governo estaria imune à tentação de abrir os cofres para obter vantagens políticas.

A política é a arte do possível e, dentre as atividades humanas, é a que está mais longe do ideal. Por isso, essa decisão não deveria ser inesperada para quem acompanha o dia a dia das articulações políticas.

Mesmo assim, gerou-se uma expectativa entre uma parcela relevante dos investidores de que desta vez seria diferente. Não foi, e será preciso inserir esse dado nas novas avaliações de preço.

Não é o fim dos tempos. Será apenas mais uma dentre tantas correções de rota. E nunca é demais lembrar: há dezenas de oportunidades e estratégias vencedoras. Basta encontrá-las.

Relatório Focus

A volatilidade da semana passada alterou os prognósticos para inflação, juros e crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e no próximo, segundo a edição mais recente do Relatório Focus, divulgada pelo BC (Banco Central) nesta segunda-feira.

Para este ano, a projeção de inflação avançou para 8,96%, ante 8,69% da semana passada. A projeção de variação do IPCA prevista para 2022 subiu para 4,40% ante 4,18%.

A taxa de juros esperada para o fim do ano também subiu. A projeção de 2021 foi para 8,75% ante 8,25%. A de 2022 subiu de 8,75% para 9%.

E pela primeira vez no ano as projeções de crescimento da economia recuaram. O PIB esperado caiu de 5,01 para 4,97% neste ano, e o de 2022 recuou para 1,40% ante 1,50% na semana anterior.

Indicadores

O IPC-S da terceira quadrissemana de outubro de 2021 variou 1,05% e acumula alta de 10,03% nos últimos 12 meses, informou a Fundação Getulio Vargas.

Houve desaceleração nos reajustes em três das oito classes de despesa componentes do índice. A variação no grupo Educação, Leitura e Recreação caiu para 3,13% ante 4,62% na segunda quadrissemana de outubro de 2021. A variação dos preços das passagens aéreas recuou para 20,44% ante 30,57% na edição anterior.

E Eu Com Isso?

A semana começa com uma leve alta dos contratos futuros do índice americano S&P 500 devido às expectativas positivas com os resultados trimestrais das companhias americanas.

Nesta semana estão previstos os números de gigantes da tecnologia e de empresas que respondem por 25% do S&P 500.

Por aqui, os contratos futuros do Ibovespa começam o dia em alta, numa correção após as fortes quedas da semana passada.

As notícias são positivas para a Bolsa em um cenário de volatilidade.

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Leia também: O fim do teto de gastos e a busca pelo valor.

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A melhor dosagem para os juros | Denise Campos de Toledo https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/a-melhor-dosagem-para-os-juros https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/a-melhor-dosagem-para-os-juros#respond Fri, 30 Jul 2021 12:00:00 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=29130 A semana termina com incertezas em relação aos futuros passos da política de juros no País. A aposta quase unânime é de aumento de um ponto na reunião da próxima semana do Copom, com a Selic indo a 5,25%, agora, e 7% (ou até mais) no fechamento do ano. A dúvida é quanto à eficácia… Read More »A melhor dosagem para os juros | Denise Campos de Toledo

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A semana termina com incertezas em relação aos futuros passos da política de juros no País. A aposta quase unânime é de aumento de um ponto na reunião da próxima semana do Copom, com a Selic indo a 5,25%, agora, e 7% (ou até mais) no fechamento do ano. A dúvida é quanto à eficácia e aos efeitos colaterais desse aperto.

Não há dúvidas de que a inflação vem mantendo-se persistentemente elevada. O acumulado em 12 meses passa de 8%, e as projeções para 2021 estão na faixa de 6%. Para uma economia ainda muito indexada, com custos acumulados no atacado e setores ainda engatando uma retomada mais firme, carentes de recomposição de ganhos, temos uma combinação muito propícia para mais pressões de preços. E vale lembrar que, além do estouro do teto da meta deste ano, já há indicações de que a inflação de 2022 possa ficar acima do centro da meta, que será de 3,5%.

A questão é que a alta da inflação vem sendo puxada por muitos aumentos que independem dos juros ou da atividade doméstica, como a alta de commodities, de alimentos, de petróleo, de minério, dos preços administrados ou insumos e de componentes que ficaram escassos por desequilíbrios estruturais ou de produção. A energia pode até ter novos aumentos em função da crise hídrica e do uso das termelétricas, pesando mais nos índices. Mas não há uma pressão de demanda. A demanda em recuperação é que poderá dar margem para as recomposições que foram citadas. Só que juros muito altos, encarecendo o crédito, não só para os consumidores, mas também para as empresas, podem, em alguma medida, tirar fôlego dessa retomada. A economia pode ter mais dificuldade para manter um potencial maior de avanço. Potencial já comprometido pelo desemprego, pela perda de renda, até em função da inflação mais elevada, mas também pelo desequilíbrio gerado pela pandemia, com aumento da pobreza, e pelo endividamento maior. 

Claro que não dá para facilitar com a inflação, e, justamente por isso, o Banco Central acertou ao retomar a elevação dos juros. Sendo que os juros mais altos, até pelo diferencial em relação aos praticados no exterior, colaboram para uma maior atratividade para o capital externo. Isso pode ajudar a manter o dólar em patamar mais baixo. E o dólar é um diferencial importante na formação de preços. A dosagem do remédio é que deve ser bem avaliada. Não dá para ceder apenas ao recado que vem da curva de juros. Vale considerar, inclusive, que alguns preços de atacado estão cedendo, como mostrou o IGPM de junho, com alta de 0,78%, longe de uma variação confortável, mas abaixo das projeções. 

Ainda que o aumento agora seja de um ponto na Selic, como sinalizam as apostas do mercado, e os investidores mais conservadores agradeçam o ganho de rentabilidade, os ajustes futuros devem ser bem avaliados, não apenas sob o aspecto da convergência das projeções de inflação.

Embora o controle da inflação seja o objetivo da política do BC, temos uma situação atípica de desempenho da economia, prejudicado pela pandemia, que pode sofrer as consequências, inclusive, do cenário político mais conturbado. Aí muitos podem lembrar que esse cenário também traz incertezas do ponto de vista fiscal e, até, da estabilidade do mercado e do dólar. Mesmo assim, cabe uma avaliação mais cuidadosa das implicações de ajustes mais pesados na política de juros.

A Coluna da Denise Campos é publicada toda sexta-feira em nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

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Leia mais da Denise Campos de Toledo: Cenário de retomada não minimiza o peso das incertezas.

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Emprego americano em alta https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/emprego-americano-em-alta https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/emprego-americano-em-alta#respond Fri, 02 Jul 2021 14:46:59 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=27369 O BLS (Bureau of Labor Statistics), autarquia americana encarregada da divulgação dos números do emprego, anunciou nesta sexta-feira (02) a criação de 850 mil vagas de emprego não agrícola em junho, o chamado “non-farm payroll”. O resultado foi muito acima do esperado, e deve agitar os mercados neste último pregão da semana. Isso ocorre porque… Read More »Emprego americano em alta

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O BLS (Bureau of Labor Statistics), autarquia americana encarregada da divulgação dos números do emprego, anunciou nesta sexta-feira (02) a criação de 850 mil vagas de emprego não agrícola em junho, o chamado “non-farm payroll”.

O resultado foi muito acima do esperado, e deve agitar os mercados neste último pregão da semana.

Isso ocorre porque o emprego é um dos indicadores mais importantes – se não o mais importante – para entender a situação de uma economia.

É fácil compreender o porquê.

As empresas só têm razão de ser se houverem consumidores de produtos ou serviços. Não interessa se quem consome é uma pessoa física, uma empresa ou um governo. Sem consumidor não há empresa, e sem empresa praticamente não há emprego.

Por isso, quando os empresários contratam, é um sinal inequívoco de que a economia está em crescimento.

Nenhum empresário aumentaria os custos se não esperasse vender mais à frente, ou se já não estivesse premido pela necessidade de aumentar sua produção ou o ritmo de suas atividades.

Nesse sentido, os indicadores de emprego divulgados nos últimos dias mostram que, ao largo das turbulências políticas e das incertezas com relação à liquidez e aos juros no mercado internacional, a economia real vai bem, obrigado.

Na quinta-feira (01), dois indicadores comprovaram isso.

O primeiro é brasileiro.

O Ministério da Economia divulgou os resultados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) referentes a maio.

Foram abertas 280,7 mil vagas com carteira assinada, acima das 116,4 mil vagas criadas em abril.

O resultado veio acima da mediana das expectativas, que era de 157 mil vagas.

Os prognósticos oscilavam entre a criação mínima de 71 mil vagas e a abertura de, no máximo, 362 mil vagas.

O resultado decorreu de 1,548 milhão de admissões e de 1,268 milhão de demissões. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, o saldo do Caged é positivo em 1,233 milhão de vagas.

Para comparar, em maio de 2020, um dos piores momento da primeira onda da pandemia provocada pelo coronavírus, foram fechadas 373,8 mil vagas com carteira assinada.

Nos cinco primeiros meses do ano passado foram fechados de 1,144 milhão de postos formais de trabalho.

Nos Estados Unidos, na quinta-feira, foi divulgado o número de pedidos iniciais de seguro-desemprego, o chamado jobless claims.

Quanto menor o número, mais vigoroso o ritmo da economia.

E o número de pedidos na semana encerrada no sábado (26) foi de 364 mil, queda de 51 mil em relação ao resultado da semana anterior, quando houve 415 mil pedidos.

O número mais recente é o menor desde os 256 mil pedidos divulgados no dia 14 de março do ano passado, quando os indicadores ainda não haviam sido afetados pela pandemia.

Indicadores

A produção industrial cresceu 1,4% em maio na comparação com abril, após três meses consecutivos de queda.

O setor acumulou ganho de 13,1% no ano e de 4,9% nos últimos 12 meses.

Com isso, a indústria chega ao mesmo patamar de fevereiro de 2020, no cenário pré-pandemia.

Apesar do avanço, o setor ainda se encontra 16,7% abaixo do nível recorde, registrado em maio de 2011.

As maiores altas ocorreram nos segmentos de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (3,0%), em produtos alimentícios (alta de 2,9%) e em indústrias extrativas (avanço de 2,0%).

Os dados são da PIM (Pesquisa Industrial Mensal), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

E Eu Com Isso?

Indicadores positivos de criação de empregos são benéficos para a economia.

No entanto, os números fortes do “non-farm payroll” de junho podem provocar alguma volatilidade no mercado.

A geração de empregos indica uma economia bastante aquecida, o que pode alterar as expectativas quanto à trajetória dos juros e das políticas de estímulo econômico a serem adotadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ao longo dos próximos meses.

As notícias são positivas para a Bolsa em um cenário de volatilidade.

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Leia também: Como será o Réveillon?

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Como será o Réveillon? https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/como-sera-o-reveillon https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/como-sera-o-reveillon#respond Thu, 01 Jul 2021 15:20:40 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=27320 Começou o segundo semestre, a metade do ano em que as coisas de fato acontecem. É nesse período que se define o ritmo da economia e que se confirmam (ou não) as expectativas para o ano. Por isso, vale perguntar: qual será o tamanho da comemoração no Réveillon de 2022? A recuperação da atividade econômica… Read More »Como será o Réveillon?

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Começou o segundo semestre, a metade do ano em que as coisas de fato acontecem. É nesse período que se define o ritmo da economia e que se confirmam (ou não) as expectativas para o ano.

Por isso, vale perguntar: qual será o tamanho da comemoração no Réveillon de 2022?

A recuperação da atividade econômica que parece ter começado no segundo trimestre deste ano vai ganhar tração e o mercado brasileiro terá um desempenho em linha com os dos países ricos ou, mais uma vez, as expectativas serão frustradas?

Fazer previsões sempre é arriscado.

Por isso, vamos apoiar qualquer prognóstico nos indicadores que já existem e nas estimativas para a economia internacional.

Em qualquer caso há oportunidades e riscos.

Nos países desenvolvidos, a grande questão é como as economias vão se comportar na hora em que houver um retorno efetivo à normalidade.

Quando as medidas de isolamento social tiverem sido totalmente encerradas e as autoridades econômicas desligarem de vez os motores do incentivo econômico.

Nos tempos anteriores à pandemia, a situação dos países ricos – especialmente na Europa – não era das melhores.

O crescimento econômico vinha sendo baixo e com tendência à estagnação.

Nada garante que isso tenha mudado se as economias passarem a operar sem restrições nem estímulos.

A pandemia provocou mudanças estruturais nas relações de produção. Muitas pessoas podem retornar ao trabalho para descobrir que sua função simplesmente desapareceu.

No caso específico dos Estados Unidos, o partido Democrata, que voltou ao poder com Joseph Biden, vai enfrentar eleições legislativas duras em 2022.

Para ganhar popularidade, ao menor sinal de desaceleração econômica, o partido do governo deverá pressionar para manter o pé no acelerador dos estímulos, ainda que com risco de inflação.

Sob qualquer cenário, a liquidez seguirá elevada.

Se houver mudanças, será na intensidade dessa elevação – a famosa segunda derivada. E dinheiro em abundância circulando no sistema seguirá exercendo sua influência sobre os preços dos ativos.

Vamos analisar apenas o índice americano S&P 500.

Na quarta-feira (30), ele encerrou a 4.297 pontos, novo recorde histórico, com uma alta acumulada de 14,4% no primeiro semestre.

Para comparar, o Ibovespa avançou 6,5% nesse período, e encerrou o semestre a 126,8 mil pontos, bem abaixo do fechamento recorde, que foi de 130,7 mil pontos.

Apenas comparando esses dois indicadores, é possível dizer que o Ibovespa está “atrasado” (e as aspas aqui são propositais) em relação ao indicador americano.

O que concluir de tudo isso?

É importante controlar as expectativas. O cenário pós-Covid 19 pode ser comparado a uma festa, em que a economia se normaliza e há abundância de dinheiro para financiar consumo e investimentos.

Porém, deve haver poucos milagres à frente, ainda mais no Brasil, onde os problemas foram adiados, e não endereçados.

Se não ocorrer nenhuma grande derrapada, é razoável supor que o desempenho do mercado brasileiro ao longo do segundo semestre vai permitir seu alinhamento com os resultados dos países ricos.

Os indicadores econômicos brasileiros têm sido positivos e o preço elevado das commodities não dá sinais de queda.

O avanço na vacinação é importante para a normalização da economia. Porém, há riscos: por exemplo, se a segunda onda da pandemia não vai comprometer a retomada, e se o barulho político não vai se sobrepor ao diálogo econômico.

E Eu Com Isso?

O primeiro pregão do segundo semestre começa com uma leve alta dos contratos futuros de Ibovespa e do índice americano S&P 500, devido às expectativas positivas para o crescimento econômico.

As notícias são positivas para a Bolsa.

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Leia também: A Bolsa à prova de crise.

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A vacina e o dólar https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/a-vacina-e-o-dolar https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/a-vacina-e-o-dolar#respond Fri, 30 Apr 2021 13:43:21 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=23851 Contra números não há argumentos. Nesta sexta-feira (30) foi divulgado que, no primeiro trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro encolheu 1,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Na véspera, no dia 29, os Estados Unidos divulgaram um crescimento econômico de 6,4 por cento no primeiro… Read More »A vacina e o dólar

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Contra números não há argumentos. Nesta sexta-feira (30) foi divulgado que, no primeiro trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro encolheu 1,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Na véspera, no dia 29, os Estados Unidos divulgaram um crescimento econômico de 6,4 por cento no primeiro trimestre ante o trimestre anterior. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, o PIB avançou de 21,56 trilhões de dólares para 22,05 trilhões de dólares, alta de 2,2 por cento (dessazonalizado). E duas semanas atrás, no dia 16 de abril, a China surpreendeu ao divulgar um crescimento de 18,3 por cento no PIB no primeiro trimestre, frente aos três primeiros meses de 2020.

Como explicar tamanha disparidade em economias bastante conectadas? A explicação reside em um fator externo às variáveis macroeconômicas: a velocidade da vacinação. As principais medidas “não farmacológicas” para atenuar a pandemia são as medidas de isolamento social, o uso de máscaras e a higienização sistemática. As máscaras e a higienização não afetam a economia. Porém, as medidas de isolamento, que são essenciais, revelam-se particularmente danosas para o setor de serviços, que é muito relevante nas economias mais desenvolvidas. Mais isolamento, menos gente na rua consumindo serviços e menos crescimento do PIB.

Assim, se estabelece uma relação direta entre vacinação e retomada do crescimento. China e Estados Unidos vacinaram bastante, e suas economias cresceram aceleradamente. Na Zona do Euro, a vacinação foi mais lenta, daí a retomada ainda não ter chegado com tanta força. No entanto, à medida que a população europeia for sendo imunizada, espera-se uma regularização das atividades. Se confirmada, essa expectativa será uma bênção para países que dependem do turismo. Em Portugal, por exemplo, a economia se retraiu 3,3 por cento no primeiro trimestre, o pior resultado do grupo. A chegada do verão, com centenas de milhões de europeus ansiosos por atividades coletivas e ao ar livre após muitos meses de isolamento deverá provocar um fluxo intenso de turistas.

E o Brasil? Por aqui, a vacinação tem sido lenta. Pela lógica, isso deveria atrasar o movimento de retomada. Porém, é preciso levar alguns pontos em consideração. O primeiro é que o Brasil é, historicamente, bom de vacina. Desde as campanhas contra a poliomielite, prevalentes nos anos 1970, até a mais recente imunização contra a gripe, o País vem aperfeiçoando seus métodos. Atualmente, se houver vacina, é possível imunizar 2 milhões de brasileiros por dia. Assim, em pouco mais de dois meses haveria 70 por cento de brasileiras e brasileiros vacinados, permitindo quase normalizar as relações da economia. E nesse aspecto a chegada, ontem, de um milhão de doses do imunizante da Pfizer BioNtech é uma excelente notícia. Em termos absolutos, esse lote permite imunizar 500 mil pessoas, o que é pouco. Em termos relativos, o desembarque das vacinas, com direito a transmissão ao vivo pela televisão, estabelece relações regulares entre as autoridades sanitárias brasileiras e um dos maiores produtores de vacinas do mundo, o que permite prever um aumento rápido e expressivo da oferta de doses.

A perspectiva de aumento da oferta das vacinas não é a única notícia positiva. Nos últimos dias, a taxa de câmbio tem recuado. Na quinta-feira (29), o dólar fechou a 5,34 reais. No fim de março, ele estava cotado a 5,63 reais, tendo atingido um máximo de 5,73 reais no dia 12 de abril. Na ponta do lápis, o dólar caiu 5,2 por cento em relação ao real ao longo de abril e essa queda foi provocada por vários motivos. Entre eles, a garantia de manutenção de liquidez elevada e estímulos econômicos nos Estados Unidos, os recordes nos preços das commodities que o País exporta, e uma relativa distensão na área fiscal, com a aprovação do Orçamento. O dólar não é apenas uma relação entre moedas, mas também é um dos principais indicadores de expectativas da economia. Assim, uma apreciação do real em relação à moeda americana mostra uma redução das tensões. E expectativas são um ingrediente essencial para a tomada das decisões econômicas.

Indicadores econômicos 

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em fevereiro ficou estável em 14,4 por cento em relação aos 14,1 por cento do trimestre anterior, mas subiu 2,7 pontos percentuais na comparação com a taxa do trimestre encerrado em fevereiro de 2020, que foi estimada em 11,6 por cento. O número de desempregados no Brasil foi estimado em 14,4 milhões, o maior contingente desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. O resultado representa uma alta de 2,9 por cento, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), ocasião em que a desocupação foi estimada em 14,0 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

E Eu Com Isso?

O último pregão de abril começa com um movimento de realização de lucros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Os contratos futuros de Ibovespa e do índice americano S&P 500 estão em baixa, indicando uma pausa após vários dias de alta.

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Leia também: O enrosco político na questão fiscal | Denise Campos de Toledo.

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Retomada econômica global https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/retomada-economica-global https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/retomada-economica-global#respond Fri, 16 Apr 2021 14:28:05 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=23488 A divulgação de um crescimento de 18,3 por cento no Produto Interno Bruto (PIB) chinês no primeiro trimestre foi a mais recente de uma série de notícias positivas divulgadas durante a semana. E todas confirmam que, apesar de solavancos e indefinições, a economia global está a caminho de se recuperar da devastação provocada pela pandemia.… Read More »Retomada econômica global

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A divulgação de um crescimento de 18,3 por cento no Produto Interno Bruto (PIB) chinês no primeiro trimestre foi a mais recente de uma série de notícias positivas divulgadas durante a semana. E todas confirmam que, apesar de solavancos e indefinições, a economia global está a caminho de se recuperar da devastação provocada pela pandemia. Para comparar, no primeiro trimestre de 2020, a economia chinesa encolheu 6,8 por cento.

Durante todo o ano de 2020, as medidas de restrição e de isolamento social cobraram um preço elevado de investidores, trabalhadores, empresários e governos. Muitas empresas simplesmente não resistiram à paralisação forçada das atividades e fecharam as portas, deixando para trás um rastro de prejuízos e desemprego. Agora, no início do segundo trimestre de 2021, os indicadores mostram com um razoável grau de certeza que as economias estão retomando o caminho do crescimento.

Na ponta do lápis, o resultado do PIB chinês no primeiro trimestre ficou um pouco abaixo do esperado. Uma pesquisa da agência de notícias Reuters indicava prognósticos de crescimento de 19 por cento. Mesmo assim, a cifra é a mais alta da história econômica chinesa e levou a um recálculo das projeções para 2021. A estimativa oficial do governo é que a economia cresça 6 por cento neste ano, mas agora as projeções avançaram para 8,6 por cento. E esses 2,6 pontos percentuais a mais representam a significativa diferença de 381 bilhões de dólares, considerando-se o PIB de 2020.

As notícias também são positivas nos Estados Unidos. Na quinta-feira (15) dois indicadores surpreenderam os investidores. O Department of Labor, equivalente ao Ministério do Trabalho americano, divulgou que o número de pedidos iniciais de seguro-desemprego na semana encerrada em 10 de abril caiu para 576 mil, uma baixa de 193 mil pedidos em relação à semana anterior. Além da forte baixa, o indicador registrou o menor nível desde os 256 mil pedidos registrado na semana encerrada em 14 de março do ano passado.

Esse é um resultado muito importante. Ainda que o número de pedidos de seguro-desemprego seja quase o dobro do que era há um ano, o indicador começa a caminhar para um cenário parecido com o que havia antes da pandemia. A média de quatro semanas de pedidos de seguro-desemprego caiu para 683 mil, 47.250 pedidos menos que a média da semana anterior. Também a média de quatro semanas registrou o menor nível desde 14 de março de 2020.

Menos americanos desempregados, mais americanos consumindo. A estimativa de vendas no varejo americanas em março foi de 619,1 bilhões de dólares, alta de 9,8 por cento em relação a fevereiro, muito acima das expectativas, que eram de um avanço de 5,8 por cento. No trimestre, as vendas no varejo cresceram 14,3 por cento em relação ao primeiro trimestre de 2020. Os dados mostram que houve um crescimento acelerado em todos os itens. A possibilidade de volta das atividades externas elevou as vendas de artigos esportivos em 23,5 por cento, e fez a venda de roupas avançar 18,3 por cento. Com isso, as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto americano no primeiro trimestre já estão sendo revisadas e podem chegar a 7 por cento, acima dos 5,0 por cento previstos.

E Eu Com Isso?

As boas notícias econômicas vêm garantindo uma sustentabilidade da alta das ações internacionais que ocorreu nas últimas semanas. No caso do mercado brasileiro, porém, a indefinição sobre o orçamento e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) da quinta-feira, que torna elegível o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devem ampliar a volatilidade do mercado.

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Leia também: O enrosco político na questão fiscal | Denise Campos de Toledo.

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Crescimento à frente https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/crescimento-a-frente https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/crescimento-a-frente#respond Wed, 31 Mar 2021 14:01:37 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=23012 O primeiro trimestre de 2021 está se encerrando com um cenário positivo para as maiores economias do mundo. Comecemos pela China. Em março, a atividade industrial chinesa cresceu mais depressa do que o previsto. O índice de gerentes de compras (Purchasing Managers Index, PMI) industrial subiu para 51,9 ante 50,6 em fevereiro, informou o National… Read More »Crescimento à frente

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O primeiro trimestre de 2021 está se encerrando com um cenário positivo para as maiores economias do mundo. Comecemos pela China. Em março, a atividade industrial chinesa cresceu mais depressa do que o previsto. O índice de gerentes de compras (Purchasing Managers Index, PMI) industrial subiu para 51,9 ante 50,6 em fevereiro, informou o National Bureau of Statistics (NBS). A projeção para março era de 51,0. Resultados acima de 50 indicam um cenário de expansão, e o resultado mostra que a indústria chinesa tirou o atraso de fevereiro, quando paralisou suas atividades por uma semana devido aos feriados do Ano Novo chinês. Em 2020, a economia chinesa se expandiu 2,3 por cento. Foi a única economia de grande porte a mostrar expansão no ano mais prejudicado pela pandemia. Para 2021, as autoridades estabeleceram como meta um crescimento de 6 por cento no Produto Interno Bruto.

As expectativas também são positivas do outro lado do Oceano Pacífico. Nesta quarta-feira, Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos, deverá anunciar o plano de investimentos em infraestrutura mais relevante da história americana. A meta é investir 2 trilhões de dólares ao longo de oito anos, que serão financiados com um aumento dos impostos sobre as empresas de 21 por cento para 28 por cento.

Nos planos estão a reconstrução de 32 mil quilômetros de estradas, consertar as dez pontes mais importantes para a economia e a eliminação de canos de chumbo nos serviços de abastecimento de água. Também haverá investimentos em transporte, banda larga, rede elétrica e habitação, e estímulos à chamada “indústria 4.0”, que o governo americano considera primordial para manter a competitividade americana frente à China.

A meta do governo é criar milhões de empregos no curto prazo. Terão prioridade os projetos que puderem ser iniciados nos menores prazos, para estimular logo a economia e gerar empregos. Será o pacote mais ambicioso depois da Segunda Guerra mundial. Se aprovadas as medidas encerrariam um período de décadas de baixa nos gastos do governo em pesquisa e em infraestrutura.

Inflação e Juros

Além das perspectivas de crescimento nos Estados Unidos e na China, as declarações do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto reduziram a tensão no mercado futuro de juros. Em um evento, Campos voltou a defender o equilíbrio fiscal. Ele afirmou que duas coisas “lhe tiram o sono”, a ausência de um processo de vacinação em massa eficiente no País e o descontrole fiscal nas contas públicas. “É muito difícil segurar o monetário quando o fiscal está descontrolado”, disse ele. “Sem equilíbrio fiscal, o lado monetário fica bem menos eficiente”, disse ele.

Campos Neto disse também que o aumento de 0,75 ponto percentual na Selic na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) permitirá uma alta menor dos juros. Ele reiterou a visão de que a alta da inflação é temporária e se deve ao repasse da alta do dólar e dos preços das commodities. A inflação deverá continuar elevada nos próximos meses, antes de começar a cair, afirmou.

Indicadores

O número de pessoas desempregadas no Brasil foi estimado em 14,3 milhões no trimestre encerrado em janeiro. Embora a taxa de desocupação tenha ficado estável em 14,2 por cento frente ao trimestre anterior, é a mais alta para um trimestre até janeiro. Já o contingente de pessoas ocupadas aumentou 2 por cento e chegou a 86 milhões. Isso representa 1,7 milhão de pessoas a mais no mercado de trabalho em relação ao trimestre encerrado em outubro. As informações são da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (PNAD), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

E Eu Com Isso?

O trimestre está se encerrando com os contratos futuros de Ibovespa indicado leve baixa, devido a uma realização dos lucros da véspera. No entanto, como os contratos futuros do índice americano S&P 500 estão iniciando o dia em alta devido ao otimismo com o pacote de investimentos em infraestrutura nos Estados Unidos não se descarta a hipótese de uma valorização das ações por aqui também.

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Leia também: A volatilidade que vem de fora.

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A retomada da atividade https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/a-retomada-da-atividade https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/a-retomada-da-atividade#respond Mon, 14 Dec 2020 13:45:51 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=19055 O Banco Central (BC) divulgou, na manhã desta segunda-feira (14), o seu nível de atividade mensal, o IBC-Br. O índice é considerado um indicador antecedente, uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesta edição, os dados do IBC-Br mostram uma retomada da atividade econômica. Em… Read More »A retomada da atividade

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O Banco Central (BC) divulgou, na manhã desta segunda-feira (14), o seu nível de atividade mensal, o IBC-Br. O índice é considerado um indicador antecedente, uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesta edição, os dados do IBC-Br mostram uma retomada da atividade econômica. Em outubro, considerando-se os dados dessazonalizados, a atividade econômica avançou 0,86 por cento. Em 12 meses, a queda foi de 1,79 por cento. Os dados sem ajuste sazonal mostram uma oscilação mais ampla. No mês de outubro, uma alta de 1,51 por cento em relação a setembro. Em 12 meses, uma queda de 2,61 por cento. No ano, são dados ruins. No entanto, com um ponto muito importante: mesmo negativos, eles mostram um desempenho da economia melhor do que o esperado pela edição mais recente do Boletim Focus, também divulgado pelo Banco Central.

Os números do IBC-Br são uma prévia, e costumam mostrar divergências com o cálculo do PIB, pois sua base de avaliação e sua metodologia de cálculo são diferentes das usadas pelo IBGE. Mesmo assim, os dados da atividade econômica mostram que a recuperação da economia tem sido mais rápida e mais ampla do que as estimativas dos investidores mostram.

O cenário também é positivo no mercado internacional. A semana se iniciou com uma melhora das expectativas com relação a um acordo entre o Reino Unido e a União Europeia para o restabelecimento de relações comerciais após a entrada em vigor do Brexit, e com otimismo respeito tanto do pacote de estímulos à economia americana quanto com o início da vacinação contra o coronavírus nos Estados Unidos. O Senado americano aprovou, na semana passada, uma extensão temporária da ajuda governamental, que pode se encerrar no próximo dia 26 de dezembro.

Boletim Focus

A penúltima edição do ano do Boletim Focus trouxe algumas alterações em relação às edições anteriores. Pela primeira vez desde o terceiro trimestre, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) recuou levemente. A estimativa é de uma retração de 4,41 por cento, levíssima piora ante os 4,40 por cento de queda previstos na edição anterior. Há quatro semanas, a estimativa dos agentes de mercado para o PIB em 2020 era de um encolhimento de 4,66 por cento. A inflação esperada voltou a subir. O IPCA previsto para o ano avançou para 4,35 por cento ante 4,21 por cento na edição anterior. Há quatro semanas, o prognóstico era de 3,25 por cento. E o dólar esperado no fim do ano voltou a cair, recuando para 5,20 reais, leve baixa ante os 5,22 reais da semana passada. Há quatro semanas, a estimativa era de 5,41 reais.

Indicadores

A prévia extraordinária das Sondagens da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que o mês de dezembro deverá registrar a terceira piora consecutiva da confiança dos empresários e dos consumidores. Segundo a prévia, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) recuaria 1,7 ponto em dezembro frente a novembro, e o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cairia 4,1 pontos, para 77,6 pontos, registrando o menor valor desde junho. Segundo a FGV, a mudança de humor foi provocada pela piora das expectativas diante do maior risco de uma segunda onda de contaminação, pelo iminente fim dos benefícios emergenciais e pelas dificuldades do mercado de trabalho. Entre consumidores de renda mais baixa, há ainda a preocupação com a aceleração da inflação.

E Eu Com Isso?

A semana começa com os pregões internacionais em alta, devido a avanços no cenário político e econômico internacional e à perspectiva do início da vacinação em breve nos Estados Unidos. Os contratos futuros de Ibovespa e do índice americano S&P 500 estão em alta no começo dos negócios.

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Leia também:  O avanço das vacinas.

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Sem espetáculos no PIB https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/sem-espetaculos-no-pib https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/sem-espetaculos-no-pib#respond Thu, 03 Dec 2020 13:25:48 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=18431 A economia brasileira cresceu 7,7 por cento no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o mesmo período de 2019, a queda acumulada foi de 3,9 por cento, informou na manhã desta quinta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de a variação trimestral ter sido a maior registrada… Read More »Sem espetáculos no PIB

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A economia brasileira cresceu 7,7 por cento no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o mesmo período de 2019, a queda acumulada foi de 3,9 por cento, informou na manhã desta quinta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de a variação trimestral ter sido a maior registrada pelo Instituto desde 1996, quando se iniciou a série trimestral, o desempenho da economia foi insuficiente para recuperar as perdas da pandemia. No acumulado entre janeiro e setembro deste ano, a perda em relação ao mesmo período de 2019 é de 5 por cento.

O resultado veio abaixo do consenso. As estimativas para o PIB trimestral eram de um crescimento de 8,5 por cento a 9,7 por cento, com mediana em 9 por cento. Para o resultado anual, a estimativa era de uma queda ao redor de 3,5 por cento.

À primeira vista o resultado foi ruim. No entanto, analisando os números é possível encontrar algumas notícias positivas. Segundo o IBGE, o crescimento do terceiro trimestre foi provocado pelo desempenho da indústria, com destaque para o crescimento de 23,7 por cento no setor de transformação. Também cresceram os setores de gestão de resíduos, que avançou 8,5 por cento, e de construção, que cresceu 5,6 por cento. Ou seja, o barulho e a poeira dos tapumes que se espalham pelas ruas já apareceram nas contas nacionais.

Economia Global

O PIB não é um destaque só no Brasil. A atividade empresarial da Zona do Euro recuou bastante em novembro, depois que governos de vários países retomaram as medidas de isolamento social para tentar conter uma segunda onda de infecções por coronavírus, mostrou nesta quinta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês). O PMI Composto da IHS Markit despencou para 45,3 em novembro de 50,0 em outubro – a marca de 50 separa crescimento de contração. A leitura, entretanto, ficou acima da preliminar de 45,1, que era esperada pelos investidores.

Já na China, o crescimento do setor de serviços voltou a acelerar em novembro. O PMI de serviços do Caixin/Markit subiu a 57,8, segunda leitura mais alta desde abril de 2010, ante 56,8 em outubro. A marca de 50 separa crescimento de contração. A atividade se acelerou no ritmo mais forte em mais de uma década, indicando recuperação da demanda após o país conter o surto de coronavírus.

Ao longo dos próximos trimestres, o crescimento econômico dos países dependerá de duas variáveis. Uma, negativa, são as medidas necessárias para conter a pandemia provocada pelo coronavírus. A outra, positiva, são as medidas de estímulo econômico adotadas para conter o impacto danoso da contenção. E é nessa queda de braço entre retração e expansão que as economias ao redor do mundo vão se ajeitar. Por isso, o mercado acionário americano interrompeu sua sequência de altas após os depoimentos do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Jerome Powell, e do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, no Congresso americano. Ambos destacaram a necessidade da aprovação de um novo pacote de estímulos à economia do país, e Powell chegou a afirmar que o fim dos incentivos está “num futuro distante”. Isso indicou uma economia menos saudável do que se esperava, o que fez os pregões interromperem as altas.

China

Como se não bastasse, as tensões entre Estados Unidos e China, as duas maiores economias do mundo, não deverão dar trégua. Em seus últimos dias, o presidente Donald Trump está pressionando por mudanças na legislação do mercado acionário que exigirão mais transparência e divulgação de informações por parte das empresas chinesas com ações listadas no mercado acionário americano. O não cumprimento dessas demandas poderia levar companhias importantes a se deslistarem, tendo de ser negociadas em bolsas europeias e asiáticas, onde o capital disponível é menor. Isso poderia levar a um desbalanceamento do valuation global, com impactos profundos e duradouros sobre o preço das ações.

E Eu Com Isso?

Apesar de o PIB do terceiro trimestre ter vindo abaixo das expectativas, a reação inicial do mercado foi positiva, o que prova que os investidores estão se focando nas perspectivas otimistas para a economia brasileira.

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Leia também: Dezembro com lucro.

 

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