A receita líquida no trimestre totalizou US$ 123,94 bilhões, evoluindo 11% na comparação anual. Foi o recorde de receita em toda a história da companhia. As expectativas para esta linha eram menores, cerca de US$ 119 bilhões, 4% abaixo do que foi realizado.

Regionalmente, as vendas da Apple foram melhores na China, onde a companhia alcançou a marca de US$ 25,8 bilhões, crescimento de 21% no tri contra tri.

Já a segmentação por linha de produto demonstrou mais uma vez a força da marca IPhone e dos “serviços”, que cresceram 23,8 e 9 por cento, respectivamente.

Margens: a margem bruta – mais associada aos custos diretos necessários à venda dos produtos ou à prestação dos serviços – foi de 43,8 por cento, avanço de quase 4 pontos percentuais em relação ao ano imediatamente anterior. Houve também progressos na margem operacional (EBIT) da companhia, que encerrou o trimestre em 33,5 por cento da receita contra 30,1 por cento, ganho de 3,4 pontos percentuais.

Já o lucro por ação foi de US$ 2,10, acima das estimativas. A Apple divulgou o pagamento de US$ 0,22 por ação em dividendos, que serão pagos no dia 10 de fevereiro.

E Eu Com Isso?

O resultado da Apple veio forte, com todas as principais linhas acima do esperado. Com isto, esperamos impacto positivo no preço das ações AAPL no curto prazo.

—

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

—

Leia também: Valor de mercado da Apple chega a US$ 3 trilhões.

O post Resultados da Apple (AAPL) do 4T21 apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

A alta está ligada ao forte programa de recompra que a companhia tem realizado. Somente até setembro de 2021, a Apple distribuiu US$ 14,5 bilhões na forma de dividendos e gastou US$ 85,5 bilhões na recompra de suas ações, sendo reconhecida como a empresa que mais recompra suas próprias ações, batendo gigantes como Meta Plataforms (FB), Alphabet (GOOGL), Bank of America (BAC) e Oracle (ORCL).

Vale lembrar que o programa de recompra de ações aumenta o retorno para o acionista, uma vez que diminuindo a oferta de ações em circulação possibilita um aumento no preço da ação. Além disso, reduzindo a oferta de ação com a recompra aumenta o lucro por ação da companhia, sendo esta, uma métrica bastante utilizada pelos investidores estrangeiros para julgar o valor de uma ação.

Desde a sua impressionante marca de um trilhão de dólares em meados de agosto de 2018, as ações da Apple (APPL) subiram aproximadamente 252% e um aumento de 200% em valor de mercado. Essa forte variação é fruto do programa de recompra que a empresa efetua desde junho de 2018 quando dispunha de 19,4 bilhões de ações no mercado.

E Eu Com Isso?

Os investidores estão começando a ver a Apple como um “investimento mais seguro” ou operação de qualidade, graças à combinação de seu grande fluxo de caixa e retorno ao acionista.

—

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

—

Leia também: Resultados da Apple (AAPL) do 3T21.

O post Valor de mercado da Apple chega a US$ 3 trilhões apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

A principal preocupação é de natureza competitiva. A ARM (não listada) possui diversos acordos operacionais de licenças com empresas do setor, como a Qualcomm, a Apple e a própria Samsung, além da Tesla, que é cliente direta da ARM.

Com isso, o principal temor é que, após adquirir a ARM, a Nvidia possa aumentar o preço dos chips ou não fornecer suporte técnico para outros fabricantes concorrentes.

Ou seja, a verticalização “proposta” pela Nvidia traria um risco relevante para a dinâmica da indústria, desfavorecendo os benefícios de um ambiente de competição no mercado.

Nos últimos dias, foi noticiado que Nadine Dorris, membra do parlamento britânico e secretária do estado, pediu uma investigação “fase 2”, diminuindo cada vez mais a chance do acordo entre as duas realmente sair.

O antecessor de Dorris, Oliver Dowden, já havia feito um documento de 10 páginas para a CMA, o equivalente ao Cade na Inglaterra, alegando que a aquisição prejudicava consideravelmente a concorrência no setor.

E Eu Com Isso?

Claramente, os clientes da ARM, que em algum grau são concorrentes ou serão num futuro próximo da Nvidia, querem que ela continue “livre” e com a sua operação neutra, atendendo as diversas empresas do setor de semicondutores.

Além disso, a operação segue encontrando opositores no parlamento britânico, o que diminui ainda mais a chance de sucesso da operação.

—

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

—

Leia também: Resultados da Nvidia (NVDA) do 2T do ano fiscal de 2022.

O post Nvidia enfrenta oposição à aquisição da ARM apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

A receita totalizou US$ 83,36 bilhões, crescimento de 29% na comparação anual. Contudo, o patamar veio abaixo das expectativas, que eram superiores a US$ 85 bilhões.

Na parte de produtos, o iPhone decepcionou, mas as demais linhas (acessórios, Mac e iPad vieram bem). Na teleconferência, o CFO da companhia afirmou que os problemas na cadeia de suprimentos tiveram um impacto negativo na receita de aproximadamente US$ 6 bilhões.

Margens: a margem bruta – esta mais associada aos custos diretos necessários à venda dos produtos ou à prestação dos serviços – foi de 42,2%, avanço de quase 4 pontos percentuais. Já a margem operacional (EBIT) saltou de 22,8% para 28,5%.

Já o lucro por ação foi de US$ 1,24, em linha com as estimativas. A Apple divulgou o pagamento de US$ 0,22 por ação em dividendos em novembro. Durante este trimestre, foram mais de US$ 24 bilhões em distribuição de proventos ao acionista.

E Eu Com Isso?

O resultado da Apple veio misto, com uma receita abaixo do esperado, mas lucro acima. Como o mercado dá mais peso para o “top-line”, esperamos impacto negativo no preço das ações AAPL no curto prazo.

—

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

—

Leia também: Apple lança iPhone 13.

O post Resultados da Apple (AAPL) do 3T21 apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

De acordo com o dossiê, foram realizadas 616 operações com valor acima de US$ 1 milhão, mas ainda assim num valor pequeno para investigações de natureza competitiva.

A interpretação deste movimento tem sido vista de maneira integrada, visto que, caso analisada de maneira singular ou em curtos períodos, passam uma falsa interpretação de pouca interferência no ambiente competitivo de mercado.

Neste caso, a preocupação dos reguladores têm sido os negócios considerados verticais, ou seja, quando uma empresa grande adquire alguma fornecedora de serviços na qual ela era, ou potencialmente poderia ser, cliente.

Nesse contexto, as diretrizes firmadas na “era Trump” a respeito de acordos “verticais” devem ser revistas, bem como acordos horizontais (quando há fusão ou aquisição de uma companhia concorrente.

E Eu Com Isso?

Por ora, a notícia não deve impactar de maneira expressiva o preço das ações no curto prazo.

Porém, enxergamos um aumento gradativo nas preocupações quanto à concentração de mercado promovida pelas grandes empresas de tecnologia nos Estados Unidos – tanto por conta dos fatores inerentes aos seus modelos de negócio, capazes de criar fossos competitivos – quanto pela atuação ativa no mercado.

—

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

—

Leia também: Apple lança iPhone 13.

O post FTC: Investigação antitruste apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

Sob a gestão de Tim Cook, a companhia segue sem ser revolucionária no que se diz questão a novos produtos, mas se mostra extremamente eficiente na fidelização do cliente, na oferta de serviços e na gama de produtos, não à toa é a empresa mais valiosa do mundo.

Os novos modelos seguem a mesma linha de inovação dos últimos lançamentos.

O iPhone continuou com o foco em melhorar a câmera, a bateria e a qualidade da tela, conversando com o novo estilo de vida dos clientes, que utilizam o celular o dia todo para o Instagram, Tik Tok e games.

No iPad, as mudanças foram discretas e graduais, sem nenhuma surpresa.

A principal mudança veio por conta do Apple Watch, que agora possui uma tela maior, bordas menores, o que possibilita aparecer 50% mais texto na tela. A autonomia da bateria também melhorou, permitindo agora 18 horas de autonomia. Além disso, a companhia promete que o aparelho carregue 80% da bateria em 45 minutos.

E Eu Com Isso?

A apresentação dos novos dispositivos da Apple foi boa, mas “sem sal” e em linha com as expectativas.

Portanto, esperamos impacto neutro no preço das ações “AAPL” no curto prazo.

A sessão de negócios no dia da apresentação anual do novo Iphone costuma ser negativa para as ações “AAPL”.

Na nossa visão, há um forte componente de expectativas e um aumento da volatilidade nos preços devido às operações de caráter especulativo.

No pregão desta terça-feira (14), as ações caíram 0,96%, um pouco acima do S&P, que recuou 0,57%. O volume, por sua vez, foi módico, um pouco acima da média dos últimos 90 dias e na casa dos US$ 110 bilhões de dólares.

—

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

—

Leia também: Apple vende mais com 5G.

O post Apple lança iPhone 13 apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

Um outro fator importante neste movimento foram os aspectos promocionais promovidos pelas grandes empresas de telefonia móvel, como a AT&T, a T-Mobile e a Verizon, que vêm dando diversos descontos nos aparelhos celulares para seus clientes, a fim de fidelizá-los com a nova tecnologia do 5G.

Nesta quarta-feira (14), a Apple realizará um evento no qual será lançado a nova linha de Iphone 13, além do Apple Watch Series 7, o novo Ipad e o AirPods 3.

As expectativas são de que o evento deve trazer mais uma evolução gradual na funcionalidade dos atuais produtos do que uma revolução nos aparelhos.

E Eu Com Isso?

A notícia do boom de vendas de aparelhos é positiva para as ações da Apple (AAPL), embora não traga grandes novidades para a tese de investimentos.

O principal catalisador para as ações AAPL no curto prazo é o evento de lançamento da próxima linha dos seus produtos, a ocorrer nesta terça-feira (14).

Historicamente, os preços apresentam uma volatilidade adicional nestas grandes apresentações da companhia.

—

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

—

Leia também: Xiaomi passa Apple e se torna a segunda maior fabricante de celulares do mundo.

O post Apple vende mais com 5G apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

Além dos órgãos reguladores do próprio Reino Unido, da União Europeia e dos Estados Unidos já terem se posicionado de maneira contrária à operação, gigantes da tecnologia – como a Amazon, Tesla e até a Samsung – também se manifestaram, nos últimos dias, opondo-se ao acordo.

A principal preocupação é de natureza competitiva.

A ARM (não listada) possui diversos acordos operacionais de licenças com empresas do setor, como a Qualcomm, a Apple e a própria Samsung. A Tesla é cliente direta da ARM.

Com isso, o principal temor é que, após adquirir a ARM, a Nvidia possa aumentar o preço dos chips ou não fornecer suporte técnico para outros fabricantes concorrentes.

Ou seja, a verticalização “proposta” pela Nvidia traria um risco relevante para a dinâmica da indústria, desfavorecendo os benefícios de um ambiente de competição no mercado.

E Eu Com Isso?

Claramente, os clientes da ARM, que em algum grau são concorrentes ou serão num futuro próximo da Nvidia, querem que ela continue “livre” e com a sua operação neutra, atendendo as diversas empresas do setor de semicondutores.

—

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

—

Leia também: Resultados da Nvidia (NVDA) do 2T do ano fiscal de 2022.

O post Nvidia enfrenta oposição à aquisição da ARM apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

Essa é a primeira vez que a empresa sediada em Pequim ultrapassa a gigante californiana. Agora, a Xiaomi só fica atrás da Samsung, que registrou uma participação de mercado de 19%.

O levantamento da Canalys mostrou que a Xiaomi teve um crescimento de 83% nas vendas de seus celulares entre os meses de abril e maio. Na América Latina, o crescimento foi de 150%.

De acordo com Ben Stanton, gerente de pesquisa da Canalys, o preço dos produtos é um dos principais motivos para o crescimento da empresa.

“No entanto, a companhia ainda está muito voltada para o mercado de massa. Em comparação com a Samsung ou a Apple, seu preço médio de venda é cerca de 40% e 75% mais barato”, afirmou o gerente.

Outro motivo importante para esse crescimento da Xiaomi é a queda de sua conterrânea Huawei. A empresa sofre com as restrições impostas pelo governo norte-americano e, dessa forma, não figura nem mais entre as cinco principais empresas do mercado.

Após a divulgação do levantamento, as ações da Xiaomi subiram mais de 4% na Bolsa de Valores de Hong Kong.  

O post Xiaomi passa Apple e se torna a segunda maior fabricante de celulares do mundo apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.

O Taiwan também conta com empresas de menor porte relevantes e a região foi responsável por 65% da fatia global no período.

Com o mundo sedento por dispositivos eletrônicos e carros, cujos chips são essenciais para o funcionamento, o mundo passa por uma explosão na demanda por tais itens, mesmo que invisíveis aos olhos do consumidor.

As companhias de Taiwan são terceirizadas e prestam serviços para as desenvolvedoras dos chips, como Apple, Qualcomm e Nvidia.

Do ponto de vista microeconômico, parece difícil outra companhia chegar ao porte da TSMC e ameaçar a sua liderança no médio prazo, pois a escala e a operação dentro de um setor que exige pesados – investimentos de capital (CapEx) a deixam em uma posição destacada.

E a TSMC não pode fazer chips suficientes para satisfazer a todos – um fato que se tornou ainda mais claro em meio a uma escassez global, aumentando o caos de gargalos de fornecimento, preços mais altos para consumidores e trabalhadores dispensados, especialmente na indústria automobilística.

E Eu Com Isso?

As notícias recentes reforçam o bom momento da Taiwan Semicondutores (TSMC) e da região como um todo.

Esperamos impacto positivo nas ações TSMC e uma performance acima da média na região para o ano.

No primeiro trimestre deste ano, o crescimento da receita líquida foi de 27% na comparação anual.

O resultado operacional, por sua vez, cresceu quase 43%, reforçando a tendência de ganhos robustos de margem e vantagens competitivas relevantes na indústria.

O “lado B” desta história e que vem trazendo inúmeras discussões na mídia internacional é que este domínio deixa o mundo em uma posição vulnerável.

Mais tecnologias exigem chips de complexidade ainda maiores, cuja produção é praticamente toda na região – uma ilha que é o ponto focal das tensões entre os EUA e a China, que reivindica Taiwan como sua.

A situação vem sendo comparada, em alguns aspectos, à dependência do mundo do petróleo do Oriente Médio décadas atrás, com qualquer instabilidade no país ameaçando respingar em diversos outros setores da cadeia.

—

Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.

—

Leia também: Apple (AAPL): Remessas de Iphone caem no 1T21.

O post Semicondutores: TSMC segue na liderança apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.