O post Resultados da CCR (CCRO3) do 3T21 apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.
]]>A companhia reportou um crescimento da receita líquida na mesma base de quase 14% na comparação anual, totalizando R$ 2,2 bilhões no 3T21. No acumulado dos nove meses, o aumento foi de 12%, registrando R$ 7,1 bilhões nos 9M21.
Em relação ao seu Ebitda ajustado, a companhia apresentou crescimento de 20% na comparação ano a ano, contabilizando R$ 1,6 bilhão no 3T21. Sua margem Ebitda apontou uma expansão de 3,3 pontos percentuais, alcançando 63,3% no trimestre.
Por fim, a CCR encerrou seu ano com uma alta de 55% do seu lucro líquido em comparação ao 3T20, totalizando R$ 183,9 milhões no período.
Em termos de endividamento, a companhia se manteve em patamares similares ao observado no ano anterior, levemente inferior, com nível de alavancagem financeira de 2,7 vezes no 3T20 para 2,4 vezes no 3T21.
Outro destaque positivo foi o crescimento de 14,5% no tráfego de veículos nas rodovias com pedágio da CCR, além da volta gradual dos passageiros transportados nos aeroportos.
A CCR divulgou resultados positivos, porém de leitura complexa devido aos diversos eventos não recorrentes ocorridos no trimestre, que novas concessões como a ViaCosteira, as linhas 8 e 9 da CPTM, os blocos Central e Sul dos aeroportos, além do período em que a concessão da ViaDutra ficou vencido.
Após os ajustes, os números ficaram acima das expectativas do mercado, razão pela qual esperamos impacto positivo no preço das ações (CCR3) no curto prazo.
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]]>O post Expira prazo do contrato sobre venda das ações da CCR apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.
]]>De acordo com a carta enviada pela AGPar (Andrade Gutierrez Participações) para a CCR, o contrato de compra expirou em 31 de outubro sem que os dois pré-requisitos para a conclusão da transação fossem cumpridos, estes sendo: i) a renegociação de dívidas da Andrade Gutierrez junto ao banco Bradesco e Banco do Brasil e ii); e um novo acordo de acionistas da companhia, junto aos demais sócios do bloco de controle, Mover (Camargo Corrêa) e Soares Penido.
Apesar de entendermos que o encerramento do contrato não implica em mudanças estruturais na empresa em relação ao seu planejamento estratégico e de crescimentos, acreditamos que a notícia é negativa para a companhia.
A compra da participação da AG na CCR pela IG4 seria um catalisador de curto prazo para a companhia, além da expectativa de que a entrada da gestora na CCR poderia fortalecer a governança corporativa da mesma.
Dessa forma, esperamos um impacto negativo no preço das ações da empresa (CCRO3) para o curto prazo.
Como perspectivas futuras, permanecemos otimistas com CCR. A companhia tem apresentado uma forte renovação de seu portfólio, tendo adquirido nos últimos meses cerca de 15 novos aeroportos federais, a concessão das linhas 8 e 9 da CPTM, e a operação do aeroporto de Pampulha, em Minas Gerais.
Além disso, a empresa sagrou-se a vencedora da concessão da rodovia Dutra na última sexta-feira (29), o que lhe garante mais 30 anos da concessão.
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]]>O post CCR renova concessão da rodovia Dutra apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.
]]>O leilão apresentou baixa concorrência, tendo apenas a participação da CCR e Ecorodovias (ECOR3), que propôs um desconto de apenas 10,6% na tarifa de pedágio, sem outorga, sendo este um lance bem abaixo do esperado.
A oferta da CCR, no entanto, teve como proposta um desconto de 15,31% na tarifa, o máximo permitido pelo edital, além de outorga de R$ 1,77 bilhão.
Para a nova concessão, é previsto investimentos em obras e revitalizações de cerca de R$ 15 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão, além de custos operacionais na ordem dos R$ 11 bilhões.
Devido ao seu tráfego de veículos já consolidado, a rodovia BR-116 (Dutra) é tida hoje como um dos mais atrativos ativos de infraestrutura do país, com suas receitas de pedágios podendo ser arrecadadas desde o início do novo contrato, o que facilita a estrutura de financiamento da operadora.
Além disso, a estrada liga os dois maiores PIBs municipais do país, São Paulo e Rio de Janeiro, tendo, em 2019 (pré-pandemia), registrado receita bruta de R$ 1,43 bilhão.
A vitória da CCR no processo licitatório da Nova Dutra é positiva e esperamos que a ação da mesma (CCRO3) reaja de acordo.
A concessão é importante dentro do portfólio da companhia, pois, em 2020, representou 12% do EBITDA consolidado do grupo.
Dessa forma, a manutenção desse ativo preserva os resultados da CCR adiante.
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]]>O post CCR assume os dois aeroportos de Belo Horizonte apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.
]]>Através do consórcio CPC (Companhia de Participações em Concessões), a CCR aeroportos arrematou o leilão por R$ 34 milhões pela outorga fixa, sendo o valor mínimo de outorga do edital de R$ 9,8 milhões, configurando assim, um ágio de 245,29%.
A CCR já é administradora do terminal de Confins, localizado a 40 quilômetros da capital mineira, em parceria com a operadora suíça Zurich Airport através da BH Airport, e por isso, era tida como maior interessada no aeroporto.
Na Pampulha, as operações são restritas à aviação executiva e voos regionais para cidades com até 600 mil habitantes, por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A notícia é positiva para a CCR (CCRO3), com a aquisição possibilitando muitas sinergias entre os dois aeroportos agora administrados pela companhia, Pampulha e Confins, trazendo melhorias relevantes para o Estado.
Ademais, a CCR se comprometeu ainda a realizar investimentos de R$ 151 milhões, sendo R$ 65 milhões aportados nos três primeiros anos de operação, que possui previsão para a construção de um terminal de aviação geral, a recuperação do pavimento da pista e preparação de novos hangares.
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]]>O post CCR pode investir em Cumbica apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.
]]>Auxiliando a companhia, está o banco Goldman Sachs, que tem o mandato do negócio. O banco de investimentos tem prospectado nas últimas semanas potenciais investidores para a gestora que tenham interesse em realizar aporte acima de R$ 1 bilhão.
Apontados como potenciais interessados, a gestora de hedge fund Farallon e a CCR (CCRO3) estariam avaliando a possibilidade de investimento no ativo, hoje um dos principais do setor de infraestrutura do país.
A atual concessão vai até 2032 e é controlada pela Invepar, com 51% das ações da companhia. Os outros 49% pertencem à Infraero.
Sobre os potenciais interessados, destaca-se o histórico de atuação no setor de infraestrutura dos mesmos, com a CCR operando a concessão da Dutra e a gestora Farallon já ter assumido por um período a Rota das Bandeiras, concessão rodoviária que era da Odebrecht.
Além disso, a gestora também detinha participações nas operações da Invepar, tendo-as vendido ao fundo árabe Mubadala no início deste ano.
A Invepar foi criada por três fundos de pensão estatais mais a antiga OAS. Hoje, possui quatro acionistas com participações iguais (25%), sendo estes o Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e o fundo Yosemite.
No passado, a gestora chegou a receber algumas propostas para a aquisição do aeroporto de Guarulhos, como da gestora IG4 Capital em 2019.
Na época, as conversas não avançaram, em grande parte, por resistência dos fundos de pensão em relação ao preço oferecido à época.
A despeito dos problemas da concessão no passado, quando foi leiloada, em 2012, com premissas de crescimento de PIB muito altas e outorga elevada, o aeroporto de Guarulhos continua sendo um dos principais ativos de infraestrutura do país.
Nesse contexto, acreditamos que a notícia pode se refletir positivamente no preço das ações da CCR (CCRO3), potencial candidata ao arremate e com expertise na operação de aeroportos.
Uma ressalva aos potenciais interessados, no entanto, é o aporte a ser realizado no investimento, que pode tornar o mesmo mais ou menos atrativo.
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]]>O post CCR pagará R$ 1,2 bilhão ao estado de SP apareceu primeiro em Levante Ideias de Investimentos.
]]>O pagamento do montante deverá ocorrer em cerca de 15 dias, onde serão pagos R$ 352 milhões pela AutoBan, R$ 263 milhões pela SPVias e R$ 585 milhões pela ViaOeste.
O acordo visa definir as medidas para encerramento das ações judiciais propostas pelo estado para anulação dos termos aditivos dos contratos de concessão de 2006.
No caso específico da AutoBan, este também define o direito de que seu reequilíbrio econômico-financeiro a seu favor ocorra mediante prorrogação do prazo de vigência do contrato de concessão para 31 de janeiro de 2037.
Por fim, este ainda determina a redução da TIR (taxa interna de retorno) contratual nos cálculos dos desequilíbrios que são desfavoráveis à companhia.
Para o cálculo da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro em favor da AutoBAn serão adotadas reduções das TIRs para os eventos ocorridos após o prazo estipulado em 2006, substituindo as taxas pactuadas inicialmente estipuladas.
O acordo preliminar com o governo do estado de São Paulo anunciado pela CCR é positivo e esperamos que as ações da companhia respondam nesse sentido.
Esse acordo refere-se principalmente a disputas originárias dos termos aditivos assinados com o poder concedente em 2006 para reequilíbrio econômico-financeiro de algumas das principais concessões rodoviárias do grupo.
Grosso modo, o reequilíbrio justificou-se por aumento inesperado de tributos.
Nesse processo, as concessionárias AutoBan, SPVias e ViaOeste receberam extensões de prazo, os quais foram posteriormente questionados pelo governo e, até ontem, geravam incertezas relevantes para os acionistas da companhia diante da relevância dessas concessões para o Ebitda consolidado da companhia.
Paralelamente, o acordo ainda reconhece formalmente dois imbróglios adicionais.
O primeiro, relacionado à cobrança de eixos suspensos, eximiu caminhoneiros dessa tarifa no âmbito das negociações realizadas para encerramento da greve de 2018.
O segundo refere-se à decisão de 2014 implementada pelo governo estadual de utilizar o menor de dois índices inflacionários, IPCA e IGP-M, para reajuste anual de pedágios, a despeito de os contratos garantirem a adoção do IGP-M.
Nessas duas situações, a CCR também tem direito a reequilíbrios.
Somados, esses três reequilíbrios possuem um valor presente bilionário.
Logo, projetamos que, a despeito do pagamento de R$ 1,2 bilhão que a companhia executará, os ganhos compensarão mais do que integralmente esse desembolso, produzindo um valor presente positivo para os acionistas e elevando, assim, o valor justo das ações da CCR.
Em particular, a garantia da extensão dos prazos das concessões da AutoBan, SPVias e ViaOeste assegura fluxo de caixa para que o grupo CCR continue a se financiar visando assumir novos projetos.
Ademais, o acordo é positivo para a maturidade do arcabouço regulatório, pois elimina riscos importantes que pairavam sobre diversas concessionárias, e não apenas aquelas pertencentes ao grupo CCR.
Portanto, a companhia também se beneficiará por uma compressão dos prêmios de risco exigidos pelos investidores para alocar recursos nesse setor.
Por fim, o setor também é favorecido pela maior viabilidade de futuros leilões de projetos, visto que o menor risco regulatório aumentará o interesse de investidores nos mesmos.
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