Mais um dia nublado
O cenário externo voltou a ficar mais tenso com o impasse nas negociações entre os EUA e a China. Agora, ao que tudo indica, os dois presidentes não irão se encontrar em breve. Sem um acordo, novas taxações voltarão a vigorar já no próximo mês. Porém, pior do que isto, são os efeitos negativos dessa disputa que poderão se intensificar. Para deixar o céu ainda mais cinza, os sinais de desaceleração econômica vindos da Europa enfraquecem o dia.
Por aqui, o investidor local vai perdendo a força que vimos em janeiro, quando a Bolsa se descolou do resto do mundo e fechou em alta de +10,8 por cento. O fluxo de recursos estrangeiros para o Brasil será lento até os investidores de lá de fora enxergarem avanços na reforma da previdência. A reforma da previdência depende do aval do Presidente Jair Bolsonaro, que segue internado se recuperando da cirurgia.
No cenário corporativo, a Vale permanece como destaque negativo. A Justiça segue na busca por realizar mais interdições em minas que possam representar perigo para sociedade, o que deve ser ainda mais negativo para as ações. E a Bolsa, enfim, decidiu retirar a companhia do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).
E Eu Com Isso?
Neste clima de compasso de espera, o dia será negativo para ativos locais.