Setor de Saúde Bolsa de Valores

Setor de saúde segue aquecido

As principais empresas do setor de saúde no país, sobretudo com capital aberto em Bolsa de Valores, permanecem fortemente capitalizadas para continuar o movimento de fusões e aquisições observado em 2020. O mercado deve ainda ganhar um reforço nesse sentido com a reabertura do capital do grupo Dasa, com pretensão de levantar cerca de 4 bilhões de reais e a abertura de capital da Athena (controlado pelo grupo Pátria), com pretensão de levantar 3 bilhões de reais, se juntando à Rede D’Or (RDOR3) na esteira de IPOs do setor.

As operadoras de planos de saúde Hapvida (HAPV3) e Intermédica (GNDI3), por exemplo, reportaram no último balanço divulgado (terceiro trimestre) posição de caixa acima de 2,3 bilhões de reais cada uma e ambas vêm expandindo sua atuação geográfica, com entradas em estados relevantes economicamente como MG, PR e SC.

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No ano de 2020 o setor movimentou de 8 bilhões a 10 bilhões de reais em fusões e aquisições e 16,5 bilhões de reais em captações de recursos, via oferta de ações e emissão de debêntures. No Brasil o setor ainda segue bastante fragmentado, com cerca de 700 operadoras de saúde e 6,5 mil hospitais, muitos deles com porte pequeno e sem capacidade de sustentar suas operações por um longo período.

E Eu Com Isso?

As dificuldades geradas pela pandemia juntas ao crescente custo das operações do setor de saúde, sempre acima da inflação medida pelo IPCA, tornam cada vez mais difícil a continuidade dessas operações sem ganhos de escala, com a consolidação pelos gigantes do setor de saúde como um movimento natural, porém necessitam ser acompanhada de rentabilidade e, nesse sentido, as consolidadoras vêm utilizando de duas estratégias: integração dos meios de atuação e expansão geográfica.

Enxergamos o movimento como positivo para as empresas de capital aberto em bolsa (GNDI3, HAPV3 e RDOR3) e devem gerar impactos relevantes na avaliação das empresas no médio e longo prazo.

As operadoras de planos de saúde voltadas para a população de baixa a média rendas vêm na esteira da verticalização, ou seja, colocando as principais frentes de atuação (planos, clínicas, hospitais, laboratórios) dentro de um mesmo guarda-chuva, como a Hapvida (HAPV3) e a Intermédica (GNDI3).

As operadoras não verticalizadas, em geral voltadas para ao público de maior renda, vêm buscando diversificar e ampliar sua base de beneficiários por meio de parcerias estratégicas e aquisições de corretoras, por exemplo, como no caso de SulAmérica (SULA11) com parceria firmada com Rede D’Or (RDOR3) como uma das principais redes em seu portfólio de cobertura.

Já nos casos de Fleury (FLRY3) e Grupo Dasa, por exemplo, a estratégia tem sido ampliar a base de receita por meio da diversificação de sua atuação. A Fleury recentemente adquiriu clínicas de tratamentos especializados e lançou um marketplace de serviços de saúde, para se tornar um “one-stop-shop” onde o paciente realiza diversos procedimentos desde o exame até o tratamento dentro da mesma rede. Assim como o grupo Dasa que possui uma rede de laboratórios renomada e vem adquirindo hospitais para integrar as linhas de atuação.

Apesar de ainda muito fragmentadas, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vem sendo rigoroso em suas aprovações, evitando até o momento uma concentração excessiva de uma mesma empresa, porém limitado a uma certa região e não o mercado como um todo, o que é benéfico para o setor. A Hapvida, maior operadora da região Nordeste, teve uma aquisição barrada pelo órgão no Sergipe, porém obteve aprovação para uma aquisição de grande porte em Minas Gerais.

Há um certo receio de as empresas estarem pagando caro pelas aquisições em termos de múltiplos, porém o ganho de escala e o movimento de expansão das operações, em conjunto com a integração, tornam a expansão benéfica economicamente. Acreditamos que ainda há bastante espaço para a consolidação e seguimos com olhar positivo para o setor.

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